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Título : Silenciosa conveniência entre transgressão e conservadorismo: trajetórias feministas frente à epidemia da Aids no Brasil
Autor : Solange Guerra Rocha, Maria
Palabras clave : Aids; Feminismo; Políticas de Saúde; Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos; Políticas Públicas; Estado e Sociedade Civil; Movimento Social
Fecha de publicación : 31-ene-2011
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : Solange Guerra Rocha, Maria; Cristina de Souza Vieira, Ana. Silenciosa conveniência entre transgressão e conservadorismo: trajetórias feministas frente à epidemia da Aids no Brasil. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
Resumen : Em algumas regiões do Brasil, a epidemia da Aids cresce significativamente entre as mulheres, marcada por desigualdades sociais e econômicas; pelo sexismo, racismo, classismo e silêncios relacionados à vivência da sexualidade. A pesquisa realizada no Brasil é um estudo documental, com perspectiva crítica e histórica que abrange o período de 1992 a 2008. Trata das iniciativas feministas, em particular da Rede Feminista de Saúde frente a epidemia da Aids. O estudo toma o princípio de integralidade contido no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); nas políticas de saúde da mulher e na política de controle da Aids para interpretar as escolhas estratégicas do movimento feminista na área da saúde. Identifica os limites das estratégias de prevenção e assistência adotadas pelo SUS para combater o HIV/Aids, frente a adoção do ideário de Estado mínimo. A análise aponta que o heterogêneo movimento feminista, inflexionou as diretrizes nacionais para o enfrentamento da Aids com o enfoque antissexista-racista-classista. Entretanto, encontra-se na encruzilhada entre as demandas dos movimentos por mais direitos e à agenda do governo que torna-se mais conservadora economica e moralmente. A tese interpreta que o feminismo na saúde imprime uma trajetória contra-hegemônica que cede diante da hegemonia dominante neoliberal, ao cumprir a agenda governamental minimizou sua agenda na reprodução biológica e no monitoramento das políticas públicas. Razão pela qual as tendências que se avizinham às iniciativas de enfrentamento ao HIV/Aids, no âmbito das políticas de saúde da mulher, não contemplam os direitos reprodutivos, direitos sexuais e a concepção de integralidade nelas referida e, todavia, não concretizada na proposta do SUS. O movimento é refém de seu próprio caminho, enfraqueceu sua luta, silenciou frente a Aids e não reflete os avanços antipatriarcal-capitalista alcançado pela movimentação feminista no seu propósito para transformar as opressões e desigualdades vividas pelas mulheres
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9510
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Serviço Social

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