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Título : Desenvolvimento e associativismo indígena no nordeste brasileiro :mobilizações e negociações na configuração de uma sociedade plural
Autor : Rocha Fialho de Paiva e Souza, Vânia
Palabras clave : Desenvolvimento e associativismo; mobilizações e negociações
Fecha de publicación : 2003
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : Rocha Fialho de Paiva e Souza, Vânia; Salete Barbosa Cavalcanti, Josefa. Desenvolvimento e associativismo indígena no nordeste brasileiro :mobilizações e negociações na configuração de uma sociedade plural. 2003. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.
Resumen : Esta tese analisa as práticas associativas indígenas no Nordeste brasileiro e suas relações com as políticas públicas na atualidade. Com base na constatação da proliferação do número de organizações indígenas no formato de associações, este estudo analisa a reapropriação das ações e do discurso de desenvolvimento por três grupos indígenas no Nordeste Brasileiro: Kambiwá, Pipipã e Xukuru, através de dados empíricos e documentais. Nesse contexto, é possível perceber que as ações apresentadas em forma de projetos de desenvolvimento , de etnodesenvolvimento e sustentáveis são implementadas por variadas agências e têm disponibilizado aos grupos uma considerável gama de opções no que cerne à origem e administração dos recursos, ao gerenciamento das atividades e objetivos propostos. Ao configurar o que tem sido o campo de efetivação desses projetos, visualiza-se um emaranhado de iniciativas em que coadunam as políticas indigenistas oficiais, as políticas públicas mais amplas, iniciativas particularizadas de organizações não-governamentais e, em alguns casos, a própria política local. Trata-se de apresentar a discussão de uma realidade do Nordeste que põe em xeque a perspectiva analítica que vê a questão indígena desconectada dos contextos regional e global em que também se insere. As ações desenvolvimentistas , aliadas à formalização de associações indígenas que se proliferaram na década de 80, têm revelado uma nova forma de condução das políticas no plano das relações internas de cada sociedade indígena, assim como também têm apresentado um novo contorno de um campo amplo de relações que envolvem os mais diversos agentes (o Estado, ONG s, Empresas de Iniciativa Privada, Igreja). O trabalho identifica que a cultura política brasileira e o poder tutelar que estão na base da relação constituída entre o índio, o Estado Nacional e outras forças sociais e políticas nos níveis supranacional, nacional ou subnacional não permitiram, até o momento, que as esferas de negociação sejam constituídas de maneira a contemplar a diversidade étnica da sociedade brasileira e a perceber os indígenas como atores legítimos e autônomos. A pesquisa que deu origem a esta tese foi realizada entre os anos de 1999 e 2002 e culminou com a estruturação de um banco de dados sobre as associações indígenas e projetos em Terras Indígenas nos Estados da Paraíba e de Pernambuco
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9831
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Sociologia

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