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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11821

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorANDRADE, Laise de Holanda Cavalcanti
dc.contributor.authorMORAES, Marianna de Carvalho
dc.date.accessioned2015-03-10T19:34:29Z
dc.date.available2015-03-10T19:34:29Z
dc.date.issued2012-01-31
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11821
dc.description.abstractAs matas de restinga são ecossistemas associados ao bioma Mata Atlântica, sendo encontradas em toda a extensão do litoral brasileiro. Estudos etnobotânicos poderão trazer conhecimento acerca da influência cultural na percepção e manejo do ambiente de restinga, cujos recursos vegetais são amplamente utilizados pelas populações litorâneas. Analisou-se a interação que comunidades litorâneas nordestinas possuem com a mata de restinga registrando o conhecimento que os moradores da Reserva Particular do Patrimônio Natural - Nossa Senhora do Outeiro de Maracaípe, localizada no município de Ipojuca (8°31'34"S e 35°01'20´W), litoral sul de Pernambuco, possui sobre estas plantas. De janeiro de 2011 a junho de 2012 foram realizadas coletas de material botânico e entrevistas com 80% das residências dessa área, onde moram arrendatários, para levantar informações sobre o uso das espécies e sua percepção sobre o ambiente de restinga. As plantas citadas pelos 27 entrevistados foram identificadas e enquadradas em categorias de uso. Calculou-se a porcentagem da parte da planta mais utilizada e verificou-se a forma do repasse do conhecimento. Também foi verificado se os moradores distinguem fitofisionomias na restinga e se as mesmas direcionam a busca de recursos. Estimou-se o índice de importância relativa (IR) para as plantas medicinais e para as alimentícias. Cerca de 80% dos entrevistados moram no local há mais de 10 anos, provenientes de diferentes cidades, mas 96,30% nasceram no estado de Pernambuco. A maioria das mulheres entrevistadas não trabalha; as poucas que trabalham e a maioria dos homens ganha um salário mínimo. Os entrevistados são adultos e idosos, com baixo grau de instrução ou mesmo analfabeto. Foram citadas 119 etnoespécies úteis pertencentes a 56 famílias, 98 gêneros e 117 espécies, destacando-se pelos números Myrtaceae e Anacardiaceae, com oito espécies cada. Foram catalogados 63 usos para as 117 espécies. Os informantes indicaram 37,6% das espécies pertencentes a categoria alimentícia e medicinal, 23,08% à tecnologica, 20,51% ornamentais, 17,95% como lenha e 13,68% construção. Anacardium occidentale L. (cajueiro) e Manilkara salzmannii (A.DC.) H.J.Lam (maçaranduba), espécies nativas da região, foram citadas por todos os entrevistados, sem exceção. Os frutos de A. occidentale e de Cocos nucifera L. alcançaram os maiores valores de importância relativa alimentar. Mentha villosa Huds. foi a espécie que obteve maior valor de importância relativa medicinal. Os arrendatários ainda retêm um amplo e diverso conhecimento acerca da vegetação de restinga, sendo cerca de 30% das espécies citadas comumente encontradas nesse tipo de ambiente. São popularmente distinguidas as fitofisionomias de campestre, capoeira, vagem e mata para a restinga, que direcionam a captação de recursos por parte dos moradores e duas dessas se sobrepõe as cientificamente reconhecidas para esta área.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectConhecimento tradicionalpt_BR
dc.subjectPlantas medicinaispt_BR
dc.subjectPlantas Alimentíciaspt_BR
dc.subjectMyrtaceaept_BR
dc.subjectAnacardiaceaept_BR
dc.titleEstudo etnobotânico sobre a mata de restinga do Sítio do Outeiro de Maracaípe, Pernambucopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal

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