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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1545
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Title: | Exposição à hipertermia ambiental de ratos em desenvolvimento bem nutridos e desnutridos facilita a depressão alastrante cortical na idade adulta |
Authors: | SANTOS, Rita de Cássia Farias |
Keywords: | depressão alastrante cortical; ativação térmica sensorial; exposição ao calor; desnutrição; desenvolvimento neural |
Issue Date: | 31-Jan-2009 |
Publisher: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citation: | de Cássia Farias Santos, Rita; Carlos Araújo Guedes, Rubem. Exposição à hipertermia ambiental de ratos em desenvolvimento bem nutridos e desnutridos facilita a depressão alastrante cortical na idade adulta. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Fisiologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. |
Abstract: | A Depressão Alastrante Cortical (DAC) é uma resposta cerebral relacionada á excitabilidade neural e a doenças como epilepsia e enxaqueca. A exposição de organismos em desenvolvimento a diversas condições como a desnutrição e ambientes quentes, pode permanentemente alterar a excitabilidade neural, mudando as características eletrofisiológicas cerebrais que podem ser relevantes na gênese de doenças como a epilepsia. Neste trabalho, foram investigados os efeitos duradouros, sobre a susceptibilidade à DAC, da exposição de ratos normonutridos (mães alimentadas no aleitamento com a dieta comercial do biotério, com 23% de proteína) e desnutridos (mães alimentadas com a dieta básica regional , com 8% de proteínas) no período de desenvolvimento cerebral (10º ao 29° dia posnatal) a 15 sessões diárias (5 sessões por semana durante 3 semanas) a um ambiente quente (40±2°C). Na idade de 30-40d e 90-120d de vida (jovens e adultos respectivamente), eles foram anestesiados (uretana+cloralose; 1,000+40mg/kg ip) e o EcoG, bem como a variação lenta de voltagem que acompanha a DAC foram registrados em 2 pontos parietais por 4 horas. Comparado aos controles (mantidos à temperatura ambiente), os ratos expostos ao aquecimento apresentaram velocidades de propagação da DAC mais altas (P<0,05) em ambas as idades de registro e em ambas as condições nutricionais. As média±dp das velocidades da DAC (em mm/min) foram: para os ratos bem nutridos controles e submetidos ao aquecimento, respectivamente 3,75±0,15 e 4,17±0,19 (grupo jovem), e 3,33±0,06 e 3,88±0,26 (adultos); para as mesmas condições nos ratos desnutridos, 4,30±0,22 e 5,31±0,46 (jovens), e 4,18±0,20 e 4,88±0,35 (adultos). Em contraste à desnutrição precoce, e exposição ao ambiente quente não afetou os pesos corporais e cerebrais. Conclui-se que a exposição ao aquecimento durante o desenvolvimento cerebral aumenta de forma duradoura a susceptibilidade à DAC e este efeito não é modificado pela desnutrição precoce |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1545 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado - Bioquímica e Fisiologia |
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