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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17863

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Título: Dispositivos de assistência no tratamento não Farmacológico da Osteoartrite de mãos
Autor(es): AMARAL, Daniela Salgado
Palavras-chave: Osteoartrite; Mãos; Terapia ocupacional; Tecnologia assistiva; Atividades cotidianas; Osteoarthritis; Hand; Occupational therapy; Assistive technology; Daily activities
Data do documento: 10-Mar-2016
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Introdução: A Osteoartrite (OA) de mãos é uma doença articular com alta prevalência no Brasil e no mundo. É caracterizada por desgaste dos tecidos articulares e sintomas de dor, rigidez e limitação do movimento. Tem um alto potencial limitante por prejudicar a função manual e, consequentemente, a participação do indivíduo nas atividades do dia a dia, o que resulta em impacto negativo na qualidade de vida. O tratamento é voltado para o controle dos sintomas e, entre as modalidades não farmacológicas, estão as indicações de recursos de tecnologia assistiva, como por exemplo, os dispositivos de assistência (DA). Este recurso é utilizado com frequência na prática clínica dos Terapeutas Ocupacionais a fim de proteger as articulações adoecidas durante a realização das atividades do dia a dia, no entanto, poucos estudos que avaliem o efeito deste tratamento são encontrados na literatura. A nossa hipótese foi que os indivíduos com OA de mãos que usassem esse recurso, teriam melhora na função manual e no desempenho ocupacional. Objetivo:Avaliar os efeitos do uso de DA no desempenho ocupacional e na função manual de indivíduos com OA de mãos. Método:Tratase de um ensaio clínico randomizado, prospectivo, paralelo, cego para avaliadores, no qual foram comparados os desfechos antes e após as intervenções com os participantes que receberam os DA (grupo intervenção) e os participantes que receberam folheto de orientações (grupo controle), assim como comparados os resultados entre os grupos. A intervenção foi realizada através de um grupo de autocuidado que tinha como objetivo promover o conhecimento da patologia, ensinar técnicas de proteção articular com ênfase no uso de DA e treinar o uso dos dispositivos ofertados a fim de incluí-los na rotina dos indivíduos. Foram considerados desfechos primários o desempenho ocupacional, mensurado pela Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM) e a função manual avaliada por meio do Índice de Avaliação e Quantificação das Afecções Reumáticas Crônicas das Mãos(SACRAH). Os desfechos secundários foram dor medida pela Escala Visual Analógica (EVA) e a qualidade de vida mensurada pelo WOQHOL-bref, além dos dados obtidos pelos diários de analgésicos e diários dos DA. Todos foram avaliados no momento basal, 30 e 90 dias após a avaliação inicial. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.Resultados: Dos 39 pacientes incluídos, 19 foram alocados para o grupo intervenção e 20 para o grupo controle. Apenas 2 pacientes do grupo controle não concluíram o seguimento. Mostrou-se que a função manual, o desempenho ocupacional, a dor e a qualidade de vida dos indivíduos com OA de mãos melhoraram após a intervenção (SACRAH – p< 0,001; COPM – p< 0,001; EVA – p < 0,001; WHOQOL – bref – p< 0,026). Quando comparados os resultados entre os grupos, houve diferença estatística no COPM (desempenho – p<0,001 e satisfação– p < 0,001), na primeira reavaliação realizada. Conclusão: O uso de DA se mostrou uma estratégia não farmacológica eficaz no tratamento da OA de mãos, apontada nesse estudo pela melhora do desempenho ocupacional e da função manual dos indivíduos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17863
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências da Saúde

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