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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18185

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Título: Encapsulamento de bixina por spray-drying: uma aplicação para a indústria de alimentos
Autor(es): GOMES, Aralí da Costa
Palavras-chave: Tecnologia de Alimentos; Corante Natural – Alimento
Data do documento: 29-Jul-2016
Citação: GOMES, A. C.
Abstract: A bixina é o principal carotenoide encontrado na porção externa das sementes de Bixa orellana L., popularmente conhecida como urucum. Os extratos das sementes são amplamente utilizados como condimentos e no preparo de “medicamentos” caseiros. Industrialmente são empregados em formulações farmacêuticas, cosméticas e em alimentos como corante natural em substituição aos aditivos químicos. Os carotenoides são uma extensa classe de compostos que apresentam baixa estabilidade molecular devido a sua estrutura química com duplas ligações conjugadas, deixando-a instável a diversas condições ambientais como: temperatura e presença ou ausência de luz e oxigênio, limitando assim o seu uso em potencial. A microencapsulação é uma técnica utilizada para estabilização de corantes naturais e permite uma melhor incorporação desses produtos nos alimentos, pois além de proteger o núcleo encobrindo-o com um agente encapsulante ou parede, converte materiais líquidos para forma sólida ou em pó facilitando o seu manuseio e resolvendo problemas de solubilidade e instabilidade desses compostos. Uma das técnicas mais empregadas para a encapsulação de corantes é a de spray drying. O objetivo deste trabalho foi encapsular a bixina pela técnica de spray drying utilizando-se goma arábica como agente encapsulante. Inicialmente, as sementes de urucum foram caracterizadas em termos de sua composição físico-química. Posteriormente, a bixina foi extraída das sementes empregando-se um método de lavagens sucessivas com solventes orgânicos e depois purificada por cristalização. O composto foi então microencapsulado por spray drying empregando-se goma arábica como polímero encapsulante. Depois de formadas, as microesferas de bixina foram submetidas a análises espectrofotométricas para a quantificação da bixina total (BT) e de superfície (BS), sendo avaliada a solubilidade em comparação aos cristais puros e o aspecto microestrutural das microcápsulas. As sementes de urucum apresentaram teores de cinzas, proteínas, lipídeos e umidade de 4,29; 8,98; 1,69 e 11,67 %, respectivamente, sendo obtido um rendimento da extração de bixina de 2,17 %. O processo de encapsulação mostrou-se viável, apresentando uma eficiência média de 94,79 %. A análise microscópica do pó microencapsulado permitiu constatar um formato e tamanho irregular das microesferas formadas. O teste de solubilidade demonstrou que a bixina encapsulada é solúvel em água, ao contrário do que foi observado com os cristais de bixina, que foram considerados insolúveis em água.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18185
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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