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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20053

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Título: Efeito da remoção da cera epicuticular e disponibilidade hídrica sobre o metabolismo fotossintético foliar de uma espécie sempre verde de Caatinga
Autor(es): PEREIRA, Silvia Caroline Farias
Palavras-chave: cutícula; ecofisiologia; escassez hídrica; metabolismo foliar; tolerância à seca; climate changes; cuticle; drought tolerance; ecophysiology; leaf metabolism; water deficits
Data do documento: 23-Fev-2016
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Adaptações e mecanismos de tolerância à seca são fatores fundamentais para a sobrevivência das espécies vegetais de clima árido ou semiárido. É devido a adaptações como área foliar, profundidade de raízes, manutenção do status hídrico, espessura da cutícula e densidade estomática que tais espécies obtêm sucesso neste ambiente. Contudo, diante das mudanças climáticas há a necessidade de avaliação da eficiência desses mecanismos diante de uma condição ainda mais limitante. Dessa forma, nosso objetivo foi analisar os principais mecanismos fisiológicos de tolerância a seca de Cynophalla flexuosa (L.) J.Presl., uma espécie lenhosa e sempre verde de uma floresta tropical sazonalmente seca, avaliando de que forma a cera epicuticular (CE) das folhas dessa espécie são eficientes diante das condições do seminário em diferentes épocas do ano. O trabalho foi realizado em três períodos (julho de 2014, dezembro de 2014 e fevereiro de 2015), ao longo de um dia em uma área de Caatinga, utilizando folhas intactas e com parte da CE removida mecanicamente. Foi calculado o balanço hídrico do solo e mensurado o potencial hídrico foliar, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, bioquímica e anatomia foliar. Foi observado que C. flexuosa reduz seu potencial hídrico foliar nos horários mais quentes, sendo uma espécie anisohídrica, capaz de manter sua condutância estomática mesmo diante de um balanço hídrico negativo do solo em todos os períodos de avaliação. A concentração da CE foi maior no mês de fevereiro e seu principal componente foram as cadeias de n-alcanos, compostos muito eficientes em manter a impermeabilidade da cutícula e proteger as folhas. O desempenho fotossintético não mostrou alterações ao longo do dia em folhas que tiveram a CE removida, além da manutenção do metabolismo bioquímico, com poucas variações nos diferentes períodos avaliados. Diante disso, C. flexuosa possui eficientes mecanismos de adaptação à seca, podendo suportar ambientes ainda mais limitantes, como o previsto para as próximas décadas devido às mudanças climáticas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20053
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal

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