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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22588
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Título: | O direito ao livre desenvolvimento da personalidade e a tutela da vontade do paciente terminal |
Autor(es): | MENEZES, Renata Oliveira Almeida |
Palavras-chave: | Cuidado e tratamento; Doentes terminais; Aspectos morais e éticos; Personalidade (Direito); Dignidade (Direito); Brasil; Decisões de vida e morte; Direito à morte; Eutanásia; Distanásia; Bioética; Direito civil |
Data do documento: | 21-Ago-2015 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | A revolução biotecnológica, ao buscar novos meios para a preservação e restauração da saúde humana, criou mecanismos que, quando não alcançam a cura, são capazes de prolongar o processo de morte, e, consequentemente, do sofrimento dos enfermos. Em um contexto psicossocial em que a autoridade da equipe de saúde constantemente se confronta com a liberdade individual dos pacientes, resta ao Direito o desafio de proteger estes últimos, respeitando-os como seres autônomos. O problema científico dessa pesquisa trata-se do questionamento sobre se a teoria do direito ao livre desenvolvimento da personalidade, por ser compatível com os princípios e direitos fundamentais, serve de embasamento para o exercício dos direitos de liberdade do paciente terminal, para respeitar a sua vontade e proteger a sua integridade psicofísica e moral, servindo para pautar as disposições antecipadas na terminalidade. Constatou-se que, contanto que se faça uma aplicação ponderada desse direito, respeitando-se os limites impostos pelo constitucionalismo, ele protegeria a dignidade e a liberdade no fim da vida. Para tanto, utilizou-se o método descritivo-analítico, com consultas a textos legislativos, e fez-se uma pesquisa bibliográfica, tendo como marco teórico autores portugueses e brasileiros que tratam do direito ao livre desenvolvimento da personalidade, dos direitos fundamentais, e da Bioética. A pesquisa contribui para o debate acerca da efetividade de proteção dos pacientes terminais; por traçar parâmetros para a aplicação da proporcionalidade nas situações existenciais, e por propor uma mudança na perspectiva da relação médico-paciente, ensejando o desafio de se perceber o enfermo como um sujeito de direitos, autônomo, e não como um mero objeto de estudo. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22588 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Direito |
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