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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23909

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Título: Percepção dos responsáveis sobre a importância da caderneta de saúde da criança
Autor(es): ANDRADE, Rafaela de Lima
Palavras-chave: Saúde da Criança; Desenvolvimento Infantil
Data do documento: 9-Mar-2018
Citação: ANDRADE, R. L.
Abstract: A avalição da condição nutricional de uma criança é essencial para o acompanhamento do seu desenvolvimento. Sendo assim, se faz importante a utilização de instrumentos padronizados e individualizados por sexo e idade, além da integração entre equipe de saúde e a família para proporcionar um cuidado integral na infância. Neste contexto, o Cartão da Criança (CC) foi revisado e substituído pela Caderneta de Saúde da Criança (CSC) em 2005, ambos elaborados e atualizados com o objetivo de tornarem-se importantes estratégias de vigilância. Neste contexto o presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção e práticas dos responsáveis sobre a importância da caderneta de saúde da criança. Participaram da pesquisa 240 responsáveis por crianças menores de dez anos de idade, no município de Vitória de Santo Antão - PE. Os dados foram coletados por meio de entrevista com o responsável direto pela criança, durante as consultas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou em visitas domiciliares. A maior parte dos entrevistados era pai ou mãe da criança (92,5%), a maioria das mães era multíparas (63,9%) e viviam com renda per capita inferior a ¼ de salário mínimo (90%). Aproximadamente 57% dos ACS solicitavam a CSC na visita domiciliar e 70,3% realizavam medidas antropométricas. Além disso, 55,4% dos responsáveis não receberam orientações para procurar a UF quando identificasse alguma alteração de peso e altura na criança. Dessa forma, apesar da maioria dos responsáveis considerarem a CSC importante (96,7%), ainda é preocupante os conhecimentos que os mesmos possuem sobre o instrumento. O vínculo paterno/materno (p<0,038), ter companheiro (p<0,041), residir com até quatro pessoas no mesmo domicílio (p<0,037) e a não realização de medida antropométrica no domicílio pelo ACS (p<0,018) apresentaram relação estatisticamente significante com a prática dos responsáveis de levar a CSC aos atendimentos. Assim, a falta de valorização do instrumento, ausência de formação continuada para os profissionais de saúde, além da vulnerabilidade social das famílias, são determinantes importantes da percepção e práticas relacionadas à CSC. A adequada utilização da CSC pelos profissionais possibilita maior valorização e apropriação do instrumento pela família, favorecendo sua maior adesão e co-responsabilização pelas ações de vigilância
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23909
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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