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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24875
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Title: | Ocorrência de endoparasitas em pequenos mamíferos em um fragmento de floresta atlântica e em uma plantação de eucaliptos no Nordeste do Brasil |
Authors: | MELO, Tatiane França |
Keywords: | Doenças Parasitárias; Zoonoses; Quirópteros; Marsupiais |
Issue Date: | 23-Feb-2017 |
Publisher: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | A destruição dos ambientes naturais tem aproximado as populações selvagens das áreas antropizadas. Esta situação potencializa a transmissão de zoonoses entre animais e humanos, acarretando prejuízos para a saúde das espécies envolvidas. Um dos ambientes mais destruídos pela ação antrópica é a Floresta Atlântica, hábitat de muitas espécies de pequenos mamíferos, como morcegos e marsupiais. Estes animais que têm perdido espaço nas florestas nativas vêm ocupando, cada vez mais, as áreas antropizadas, como as florestas plantadas, destacando-se as plantações de eucaliptos. Aqui avaliamos a ocorrência de endoparasitas em morcegos e marsupiais em um fragmento de Floresta Atlântica e uma plantação de eucaliptos. Analisamos 164 fezes de morcegos e 33 de marsupiais. Foram registrados endoparasitas do grupo dos nematódeos, platelmintos e protozoários em quatro espécies de morcegos e quatro de marsupiais. A incidência de endoparasitas foi de 66,67% nos marsupiais e 4,27% nos morcegos. Foram identificados nove gêneros de endoparasitas (Ascaris, Entamoeba, Trichuris, Hymenolepis, Ancylostoma, Strongyloides, Endolimax, Giardia e Taenia), muitos destes se tratando de novos registros para as espécies aqui estudadas. Comparando os ambientes e discriminando as estações, houve diferenças significativas no número de indivíduos infectados (X2=6,562, gl=1, p=0,0290), na floresta a incidência de endoparasitas foi maior na estação seca e nos eucaliptos na chuva. A elevada incidência de endoparasitas, juntamente com o notável número de novos registros para as espécies estudadas, serve de alerta para as possíveis interferências que as parasitoses podem causar na ecologia dos pequenos mamíferos, bem como o risco que estes animais representam como transmissores de parasitoses para seres humanos e animais domésticos. Neste contexto, condições mais adequadas para o tratamento dos dejetos antrópicos são fundamentais para minimizar o risco de contaminações dos animais selvagens com parasitas. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24875 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado - Saúde Humana e Meio Ambiente |
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