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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25454
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Título: | “Sobre ser livre, louco e viciado”: processos identitários e representações sociais de corredores de rua |
Autor(es): | AMBLARD, Isabela |
Palavras-chave: | Psicologia; Identidade (Psicologia); Representações sociais; Atleta; Exercícios físicos; Atividade física; Corredores de rua |
Data do documento: | 21-Fev-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | O objetivo da pesquisa foi compreender os processos identitários implicados nas representações sociais de corredores de rua construídas pelos próprios sujeitos. Por corredores de rua compreendemos aqueles que praticam uma atividade física em espaços públicos, com a finalidade de lazer, sem ganhos financeiros e sem pretensões de se tornarem profissionais. O enfoque psicossocial no embasamento da Teoria das Representações Sociais e na Teoria da Identidade Social, de Henri Tajfel, fundamenta a ideia de que o meio social é permeado por objetos, saberes, práticas e fenômenos estruturantes das interações entre as pessoas, difundidos mediante distinções entre o “universo de opiniões” e os sentidos compartilhados nos diversos grupos. Os processos identitários são constituídos nas relações intra/intergrupos e na diversidade de sentidos apresentada aos objetos pelos marcadores socioculturais e experiências dos sujeitos. A tese aqui defendida é de que a atividade física é motor de subjetivação e evidencia a concepção de integralidade do sujeito pela superação da dicotomia corpo/mente, pois praticar atividade física leva os sujeitos a processos identitários pela construção de vínculos com os grupos e a possibilidades de reconhecimento/alteridade implicadas na relação com o outro. Da pesquisa empírica participaram 128 corredores de rua, praticantes da atividade por lazer, de ambos os sexos e idade igual ou acima de 18 anos. O método seguiu três etapas: o acompanhamento dos participantes nas rotinas de treinos; a aplicação do questionário de completamento de frases e hierarquização de sete frases curtas e incompletas; e a realização de entrevistas narrativas. A construção da análise dos dados foi realizada com o software Iramuteq e a análise de conteúdo de Bardin. Nos resultados, interpretamos que a condição de ser atleta é constituída por uma série de atributos implicados no seu reconhecimento e identidade: força, superação, disciplina e comprometimento, valorados positivamente pelo grupo e meio social. Os participantes se reconhecem como atletas e, ao mesmo tempo, apresentam diferenciações e ambiguidades nos seus modos de ser e agir em relação às normas das práticas esportivas: sentidos de liberdade, loucura e vício justificam suas experiências e identificação com a corrida de rua como lazer e os marca como pessoas “diferentes” e singulares. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25454 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Psicologia |
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