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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25848

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Título: Pressão ambiental sobre Littoraria angulifera: acumulação de elementos químicos e mutagenicidade associadas a alterações histológicas
Autor(es): SANTOS, Katarine Mizan Barbosa
Palavras-chave: Caramujo; Manguezal; EDXRF; FAAS; Histologia; Impactos ambientais
Data do documento: 3-Ago-2016
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Manguezais são ecossistemas costeiros sujeitos a grandes impactos antropogênicos, porém pouco se conhece a respeito da pressão ambiental exercida sobre a biota. Nesses ambientes, os agentes estressores podem intensificar a acumulação de substâncias químicas, induzir a mutagenicidade e causar alterações histológicas nos tecidos. Dentre os organismos, os moluscos terrestres como é o caso de Littoraria angulifera merecem atenção especial devido à possibilidade de emprego em estudos de monitoração da qualidade ambiental. Por isso, foi avaliada a distribuição de Ca, Cl, Cu, Fe, K, Mg, P, S, Sr e Zn nas glândulas digestivas, gônadas e demais tecidos moles dos moluscos coletados em manguezal impactado do Espaço Ciência, em Olinda, a partir da Espectrometria de Fluorescência de Raios-X por Dispersão de Energia (EDXRF) e de Absorção Atômica com Chama (FAAS). Desenvolvida neste trabalho, a técnica inovadora de extração da hemolinfa de L. angulifera permitiu a verificação de frequência de micronúcleos, binucleação e apoptose por meio da observação dos hemócitos. O estudo das principais alterações histológicas nos tecidos desses animais também foi realizado, comparando-se os resultados com os animais de manguezal menos impactado localizado no Município de Rio Formoso, Estado de Pernambuco. No manguezal do Espaço Ciência, Cu, Fe e Zn foram acumulados nas gônadas, glândulas digestivas e demais órgãos e tecidos em quantidades até 20 vezes superioras quando comparadas com os resultados dos animais de Rio Formoso. Não foram observadas diferenças significativas entre as médias das frequências de micronúcleos e binucleação em nível de 95% de confiança nos hemócitos dos animais de ambos os manguezais. Contudo, maior frequência de células apoptóticas foi encontrada nos animais do manguezal do Espaço Ciência. Por meio dos estudos histológicos, detectou-se número elevado de parasitas nesses animais, sugerindo que a grande quantidade de Cu e Zn encontrada nos órgãos pode estar associada aos mecanismos de desinfestação. Todos os resultados obtidos demonstraram a aplicabilidade da espécie Littoraria angulifera para uma avaliação mais detalhada da qualidade ambiental de manguezais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25848
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Tecnologias Energéticas e Nucleares

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