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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27675
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| Título: | Marcação no contato linguístico: o português falado pelos Latundê |
| Autor(es): | AMORIM, Gustavo da Silveira |
| Palavras-chave: | Fonologia; Línguas em contato; Marcação e línguas indígenas |
| Data do documento: | 10-Mar-2015 |
| Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
| Abstract: | O presente trabalho é o resultado de um estudo sobre a Marcação no Contato Linguístico entre o Latundê e o Português. Trata-se de uma investigação com base na abordagem tipológica da linguística visando à elucidação das unidades mais e as menos marcadas que são, ou não, transferidas no processo de acomodação dos inventários fonéticos de ambas as línguas. Utilizamos como base os pressupostos teóricos defendidos por CROFT (1990), JAKOBSON, (1953), BATTISTELLA (1996), MATRAS & ELSIK (2006) e LACY (2006) para a descrição dos universais linguísticos e da marcação. No que tange ao contato linguístico, nos respaldamos nas reflexões de ROMAINE (2000) THOMASON (2001), AIKHENVALD (2007) e HYMES (1971). Para descrição linguística e histórica dos Latundê, nos baseamos em TELLES (2002), ANOMBY (2009) e PRICE (1977). No que tange ao aporte fonético para descrição do contato entre ambas as línguas, nos valemos dos escritos de WEINREICH (1953), BISOL (1996), VAN COETSEM (1988) e MATRAS (2009). Quanto às análises, nos fundamentamos nas observações de SPENCER (1996) LASS (2000) e RICE (2007). O nosso corpus é formado de trinta horas de fala, transcritas foneticamente de acordo com IPA, de vinte informantes da comunidade Latundê. Os dados fazem parte do acervo do NEI (Núcleo de Estudos Indigenistas) da UFPE. A partir da nossa pesquisa chegamos à conclusão que: os mais jovens tendem a não transferir os padrões mais marcados da sua língua para a língua adquirida, enquanto os mais velhos reproduzem com menor frequência, os padrões mais marcados do Português; alguns contextos licenciam, enquanto outros bloqueiam a marcação, gerando um caráter variável que demonstra o quão conflitante é a situação do contato; embora não haja uma padronização, no que tange à estrutura silábica, o padrão CV é o mais recorrente, e menos marcado, corroborando o que apregoa os pressupostos da tipologia linguística, os processos que envolvem perda e permuta de segmentos são mais numerosos e mais marcados, dos que os que envolvem ganho de segmento; os fonemas não presentes no inventário fonológico do Latundê tendem a ser apagados ou reinterpretados pelo segmento mais próximo do Português; quanto à manutenção ou perda, o comportamento dos traços mais marcados do Latundê depende, não categoricamente, da fonologia do Português, a marcação não está condicionada apenas aos universais linguísticos, mas às especificidades da língua. |
| Descrição: | LIMA, Stella Virginia Telles de Araujo Pereira, também é conhecida em citações bibliográficas por: TELLES, Stella |
| URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27675 |
| Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Linguística |
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