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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27794
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Título : | Efeito protetor do ácido gálico sobre a disfunção endotelial de ratos diabéticos |
Autor : | SILVA, Juliano Ribeiro da |
Palabras clave : | Ácido gálico; Diabetes mellitus; Radicais livres; Óxido nítrico |
Fecha de publicación : | 10-jun-2014 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Resumen : | O Diabetes mellitus (DM) é um relevante problema de saúde pública devido a sua alta prevalência, morbidade e mortalidade. É caracterizado por hiperglicemia crônica, ocasionada pela ausência ou incapacidade da insulina de exercer de maneira adequada seus efeitos nos tecidos-alvo. Complicações vasculares, como a disfunção endotelial vascular, podem ser resultado do inadequado controle da glicemia e/ou reflexo de um estresse oxidativo excessivo. Uma maior concentração de radicais livres (RL), como as espécies reativas de oxigênio (EROS), diminui a biodisponibilidade de óxido nítrico (NO), que é o principal agente vasodilatador endógeno que regula o tônus vascular, caracterizando a disfunção endotelial. O tratamento farmacológico do DM envolve o uso de insulina e/ou hipoglicemiantes orais, mas dados etnofarmacológicos e experimentais mostram que extratos e compostos isolados de diversas espécies de plantas tem sido usados para tratar os sintomas desta doença. Uma hipótese é a de que as propriedades antioxidantes dos polifenóis presentes nestes extratos podem proteger os vasos sanguíneos das consequências deletérias do estresse oxidativo. Experimentos prévios mostram o efeito antidiabético do ácido gálico extraído de plantas e na forma isolada em ratos diabéticos. Nesse estudo, avaliamos a hipótese de que o ácido gálico (AG), um ácido fenólico presente em diversas plantas, pode apresentar efeito antioxidante e, consequentemente, efeito protetor bioquímico e vascular em indivíduos diabéticos. Com o intuito de avaliar a atividade antioxidante e protetora do ácido gálico, cinco grupos de ratos Wistar, um normoglicêmico e quatro diabéticos induzidos por estreptozotocina (50 mg/kg/i.p) (n=10/grupo) foram tratados oralmente com o ácido gálico (Ácido Gálico - AG) (60 ou 80 mg/kg/dia), veículo (água, Normoglicêmicos - Normog e Diabéticos não tratados - DC) ou metformina (controle positivo, Diabéticos Tratados com Metformina - DTM) (500 mg/kg/dia) durante 4 semanas. O ganho de massa, o consumo de água e ração e a glicemia de jejum foram observadas a cada sete dias. Com a utilização de um sistema AVS de banho de órgãos isolados (miógrafo), estudos de reatividade vascular foram realizados para avaliar a contração induzida por fenilefrina (Fen) e o relaxamento produzido por acetilcolina (ACh) e pelo doador de óxido nítrico (NO), nitroprussiato de sódio (NPS), em anéis de aorta torácica de ratos normoglicêmicos e diabéticos. Os resultados mostraram que o AG não reduziu o nível glicêmico dos animais diabéticos. O grupo DC apresentou perda de massa corporal e aumento da ingestão de água e ração. O tratamento com acido gálico não foi capaz de reverter estas alterações. As curvas concentração-efeito para a fenilefrina (Fen) demonstraram que a resposta contrátil induzida foi dependente da concentração e não houve diferenças entre os grupos. Os anéis de aorta de ratos diabéticos apresentaram um relaxamento menor do que o grupo controle, o que caracteriza a disfunção endotelial. Normoglicêmicos (Emax: 116,317 ± 12,432%; pD2: 7,399 ± 0,322; n=3) e DC (Emax: 73,899 ± 8,669%; pD2: 6,476 ± 0,379; n=4). O relaxamento induzido pelo NPS induziu relaxamento dependente da concentração e foi semelhante entre os grupos. Portanto, o tratamento oral com ácido gálico durante 28 dias consecutivos em doses de 60 e 80 mg/kg não foi capaz de reduzir os níveis de glicose no sangue de ratos com diabetes induzida por estreptozotocina. No entanto, este tratamento impediu a disfunção endotelial induzida por diabetes. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27794 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Ciências Farmacêuticas |
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