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Título : Diversidade de leveduras endofíticas em plantas medicinais
Autor : BOMFIM, Flávio Santos
Palabras clave : Fungos; Plantas medicinais; Diversidade biológica
Fecha de publicación : 20-feb-2014
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : Fungos endofíticos vivem em tecidos sadios de plantas, sem causar danos ao hospedeiro, e podem promover tolerância das espécies a diversos estresses ambientais. Muitas plantas medicinais têm sido estudadas em relação à composição de fungos endofíticos, com a maioria dos relatos citando espécies filamentosas. Para testar a hipótese de que a presença de espécies de leveduras endofíticas também é relevante, foram analisadas folhas de duas espécies de plantas medicinais ocorrentes no Brasil Schinus terebinthifolius, conhecida popularmente como aroeira da praia e Tabebuia impertiginosa, denominada ipê roxo.Inicialmente foram testadas três metodologias de isolamento a fim de, se analisar a quantidade de Unidades Formadoras de Colônias (UFC), a riqueza e a diversidade de leveduras endofíticas de folhas das plantas mencionadas, em períodos chuvoso (julho/2012) e seco (janeiro/2013). Coletaram-se 450 folhas sadias (jovens, medianas e adultas) sendo 180 de 10 indivíduos de aroeira da praia e 270 folhas de 15 indivíduos de ipê roxo, no Campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Brasil (8o03’02.30‖S e 34o56’54.41‖O). As folhas foram acondicionadas em sacos plásticos individuais, levadas ao laboratório, lavadas sequencialmente em etanol (70%), hipoclorito de sódio (2,5-3% de cloro ativo), etanol (70%) e água destilada esterilizada. Dos métodos testados, o de fragmentação e maceração das folhas em água esterilizada, foi o mais adequado. O líquido obtido foi diluído (1:10) e semeado, em triplicata, em placas de Petri contendo meio de cultura Sabouraud Dextrose Ágar suplementado com 50 mg/L de cloranfenicol e actidione (0,5 mg/L). Para o controle de desinfestação, 1,1 ml da última água de lavagem foi semeado nas mesmas condições. As placas de Petri foram incubadas a 28ºC e observadas durante 15 dias. Um total de 3.251 UFC foi obtido sendo 2.151 nas folhas jovens, 868 nas medianas e 231 nas adultas. Mais UFC foram obtidas no período chuvoso (1.870) em relação ao período seco (1.381). Leveduras do filo Basidiomycota foram os mais frequentes nas duas plantas estudadas, com destaque para Rhodotorula glutinis, cujo número de UFC foi igual ao de Candida guilliermondii (Ascomycota). Os valores dos índices indicaram que o período chuvoso e as folhas jovens são mais propícias para o estabelecimento de diversidades de leveduras endofíticas. Maior índice de diversidade de leveduras endofíticas nas folhas jovens, sugere que esses micro-organismos atuam durante o desenvolvimento foliar. A metodologia de maceração das folhas é indicada para isolar leveduras endofíticas; a variação temporal e o estado de desenvolvimento tecido vegetal influenciam a presença de leveduras nas duas plantas medicinais estudadas. Schinus terebinthifolius possui um maior número, riqueza e diversidade de leveduras endofíticas, do que nas outras plantas estudadas.
Descripción : Nome completo do autor: Flávio dos Santos Bomfim
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27809
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Ciências Biológicas

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