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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28111
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Título : | Eficácia da facilitação neuromuscular proprioceptiva em comparação ao alongamento estático no controle profilático da dor em mulheres com migrânea |
Autor : | VILLELA, Débora Wanderley |
Palabras clave : | Transtornos de enxaqueca; Exercícios de alongamento muscular; Ensaio clínico controlado randomizado |
Fecha de publicación : | 8-nov-2017 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Resumen : | A cefaleia é uma queixa comum na prática clínica e que gera elevados impactos socioeconômicos e pessoais, tornando-a uma prioridade global de saúde pública. A migrânea é a cefaleia primária mais frequente entre os pacientes que procuram cuidado médico e a sétima causa mundial de incapacidade. Seu tratamento consiste de uma abordagem multidisciplinar, com terapia medicamentosa e não medicamentosa, incluindo nesta última, terapias alternativas e mudanças de hábito de vida, sendo a fisioterapia considerada uma das três terapias mais utilizadas nesta população. Dentre as modalidades de intervenção fisioterapêutica realizadas no tratamento da migrânea está o alongamento muscular, cuja ação poderia promover ganhos na mobilidade articular e redução da dor. Neste sentido, a técnica de contrair-relaxar da facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) e o alongamento estático são frequentemente utilizados como formas de promoção do alongamento. Com base nesse preceito, presumimos que o alongamento poderia promover um maior ganho de mobilidade cervical e uma melhor ativação dos músculos cervicais, aumentando a estabilidade e o controle motor dos músculos profundos dessa região e, consequentemente, melhorando o controle da dor em pacientes com migrânea. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da técnica de contrair-relaxar da FNP em comparação ao alongamento estático no tratamento de mulheres com migrânea. Foi realizado um ensaio clínico randomizado e cego, comparando a técnica de contrair-relaxar da FNP (n=15) ao alongamento estático (n=15), em 30 mulheres com idade entre 18 e 40 anos (23±4 anos) e diagnóstico de migrânea. Ambos os grupos realizaram as intervenções 2 vezes por semana, durante 15 minutos, totalizando 16 sessões no período de 8 semanas. Um examinador cego em relação à alocação avaliou os desfechos frequência, intensidade e duração da cefaleia, consumo de medicação sintomática, incapacidade relacionada à migrânea, incapacidade do pescoço, mobilidade cervical, limiar de dor por pressão, efeitos adversos e percepção global de mudança. Os desfechos foram mensurados no baseline, após o término do tratamento e após um mês de follow-up. O número de dias com migrânea reduziu em ambos os grupos após o tratamento (PNF: p=0,009; alongamento estático: p=0,054) e após um mês de follow-up (FNP: p>0,05; alongamento estático: p=0,006). Também foi observada uma redução da cefaleia com intensidade moderada e do consumo de medicação sintomática e uma melhora na incapacidade relacionada à migrânea (p<0,05). Em relação à percepção global da mudança, 67% do grupo PNF e 47% do grupo alongamento estático perceberam como importantes as diferenças após o tratamento. Não foram encontradas diferenças entre os grupos quanto aos desfechos estudados (p>0,05). Desta forma, não é possível afirmar que a técnica de contrair-relaxar da FNP é mais eficaz do que o alongamento estático no tratamento de mulheres com migrânea, para a dosimetria e o tamanho amostral utilizados no presente estudo. Entretanto, ambas as técnicas foram capazes de promover a redução do número de dias com migrânea, da intensidade da cefaleia, do consumo de medicação sintomática, além de melhoras na incapacidade relacionada à migrânea e na percepção de mudança após o tratamento. |
Descripción : | VILLELA, Débora Wanderley, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: WANDERLEY, Débora |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28111 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento |
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