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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28375
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| Título: | Petição on-line: gênero como ação social no ciberativismo |
| Autor(es): | VITORINO, Monique Alves |
| Palavras-chave: | Análise de gênero; Petição on-line; Ação social; E-Participação |
| Data do documento: | 11-Set-2017 |
| Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
| Abstract: | Diante da influência do papel da internet no exercício das ações em torno do engajamento político e social, apresentamos nesta tese um estudo do gênero petição on-line. Delineamos como objetivo desta pesquisa analisar o funcionamento sociorretórico do gênero petição on-line, com vistas à investigação do gênero em seus espaços textual, sócio-cognitivo e social de circulação. Para isso, centramos nosso estudo na perspectiva sociorretórica de análise de gêneros (MILLER, 2009; BAZERMAN, 2006; 2015; BHATIA, 2004; 2008; 2012) e, no âmbito da ciência política, nos escritos de Mouffe (1996). A análise foi desenvolvida a partir da observação de um corpus contendo 72 textos coletados em três sites responsáveis pelas produção, hospedagem e promoção de petições, quais sejam Avaaz, Change e Petição Pública, e de um questionário aplicado por meio da plataforma Google Forms, que contou com a participação voluntária de 330 internautas. Alguns resultados apontaram para a construção de uma definição do nosso objeto de estudo, a qual toma a petição on-line não governamental como um gênero de e-participação política direta, inerente ao direito de petição, com o qual as pessoas se engajam em nome do exercício da cidadania. Além disso, usando como critério a identificação dos movimentos retóricos que tipificam o gênero, compreendido por nós como ação social (MILLER, 2009), percebemos que, nos sites em que se produziram as petições, tais movimentos parecem ser determinantes no que se refere à correspondência entre o número de movimentos mobilizados e a sua maior ou menor caracterização. Outro aspecto importante a ser destacado informa que o fato de haver determinadas atribuições, tais como o propósito de estimular a participação, o compartilhamento por meio de redes sociais, a ausência de convenção sobre a nomeação, o questionamento de sua validade diante dos órgãos responsáveis, a presença de espaços dados à interação entre os participantes na sua configuração textual, entre outras, parece apontar para a emergência de um gênero que guarda sua contraparte entre os gêneros que compõem o direito de petição. |
| URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28375 |
| Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Linguística |
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