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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29503

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Title: A relação entre compreensão leitora e prosódia em crianças
Authors: BARROS, Maria Tarciana de Almeida
Keywords: Psicologia cognitiva; Crianças - Livros e leitura; Compreensão na leitura; Prosódia
Issue Date: 6-Dec-2017
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A compreensão leitora consiste na construção de significados, por meio de geração de inferências, ao articular informações explícitas no texto com o conhecimento de mundo do leitor. A prosódia, faceta da fluência em leitura ao lado da precisão e automatismo, se caracteriza pelo uso apropriado do fraseado e da expressividade para transmitir um significado ao longo de um texto. A relação entre compreensão leitora e prosódia ainda é tema controverso nas pesquisas. Sobre isso, foram identificados quatro grupos de pesquisas: 1) a prosódia é um indicador da compreensão leitora; 2) a prosódia tem efeito facilitador sobre a compreensão leitora; 3) há uma relação de reciprocidade entre esses dois construtos; e 4) há pouca relação evidente entre esses dois construtos. A presente pesquisa buscou esclarecer essa discussão por meio de dois estudos: Estudo 1) examinou a relação entre prosódia e compreensão leitora em crianças no 3º e no 5º ano, e Estudo 2) examinou essa relação de maneira mais específica, explorando o papel da prosódia na situação de leitura (oral vs. silenciosa), bem como na leitura de textos marcados por diferentes tipos de discurso (discurso direto vs. discurso indireto). A prosódia foi avaliada por meio da leitura de texto em voz alta, sendo em seguida utilizada a Escala Multidimensional da Fluência. A compreensão leitora foi avaliada com enfoque em perguntas inferenciais, realizadas após a leitura dos textos. Após a análise dos dados, por meio da avalição de juízes independentes, foi utilizado o SPSS para tratamento estatístico dos resultados. Os resultados do Estudo 1 apontam que a relação entre prosódia e compreensão leitora muda ao longo da escolaridade. No 3º ano, observou-se esta relação, sendo que o fraseado se sobressaiu em relação às outras dimensões da prosódia. Por sua vez, no 5º ano, essa a relação se mostrou ainda mais forte, mas não houve uma dimensão da prosódia que se destacou em relação às outras. Os resultados do Estudo 2 corroboram com o grupo de pesquisas que defende a prosódia como facilitadora da compreensão, pois crianças com escores mais altos em prosódia também apresentaram respostas de compreensão mais sofisticadas. Além disso, a leitura oral e o texto marcado pelo discurso direto também propiciaram respostas de compreensão mais sofisticadas, em crianças com escores baixos ou altos em prosódia. São apontadas perspectivas para pesquisas futuras e implicações educacionais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29503
Appears in Collections:Teses de Doutorado - Psicologia Cognitiva

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