Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29871
Compartilhe esta página
Título: | Esquistossomose mansoni na Zona da Mata de Pernambuco: fatores socioambientais, educação ambiental e em saúde |
Autor(es): | SANTOS, Claudinelly Yara Braz dos |
Palavras-chave: | Esquistossomose mansoni – Pernambuco; Educação em saúde |
Data do documento: | 23-Fev-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | A Esquistossomose Mansoni é doença causada pelo Schistosoma mansoni. É uma enfermidade endêmica na Zona da mata de Pernambuco. Diversos fatores sociais e ambientais estão relacionados com a manutenção da doença. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi descrever fatores socioambientais e clínicos de indivíduos infectados pelo S. mansoni com diferentes padrões de FPP, bem como, desenvolver ações específicas de educação ambiental e em saúde em escolares da rede pública de ensino de dois municípios prevalentes para esquistossomose mansoni da Zona da Mata de Pernambuco nos anos de 2015 e 2016. Para levantamento de dados socioambientais e clínicos foram arrolados 199 esquistossomóticos da Zona da Mata, a coleta de dados ocorreu durante as consultas no ambulatório de Esquistossomose do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco no período de fevereiro de 2016 a dezembro de 2016. As análises descritivas dos dados foram feita no software EpiInfo versão 7, com nível significância do valor de p< 0,05. Além disso, foram desenvolvidas ações de educação ambiental e em saúde e oficina de cartazes em quatro escolas dos municípios de Vicência (zona da mata norte) e Vitória de Santo Antão (zona da mata sul). Diante da análise resultados socioambientais e clínicos foi possível observar os municípios demostraram a predominância da doença em indivíduos do sexo feminino (66,3%), observou-se também que em parte dos entrevistados eram trabalhadores rurais (16,79%) ou domésticas (35,11%). Podemos observar que houve uma possível migração da zona rural para zona urbana devido aos seguintes dado: 78,63% dos Hepatoesplênicos e 60,29% dos Hepatoinstestinais eram procedentes da zona rural dos municípios de naturalidade enquanto no município de procedência 80,92% dos Hepatoesplênicos e 50% dos Hepatoinstestinais localidade urbana. Ao analisar os dados das ações de educação ambiental e em saúde nas escolas, pode-se observar que os alunos apresentara um conhecimento prévio sobre o tema, principalmente no que diz respeito aos nomes populares da doença, apresentando 90% de acertos no pré-teste na escola rural em Vicência. Sobre a prevenção os alunos que obtiveram maior número foram os da escola rural de Vitória com um percentual de 66,6 no pré-teste. No pós-teste os alunos demostraram compreensão do tema como pode ser visto percentual da escola rural de Vitória na questão sobre a prevenção da doença, o percentual chegou a mais de 99. A educação ambiental e em saúde atuando em conjunto mostrou-se eficiente para trazer clareza sobre a relação equilibrada do homem com o ambiente para que não haja danos a saúde do homem. Os resultados deste estudo também possui várias implicações para compreensão dos aspectos sociais e ambientais da doença na região da zona da mata. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29871 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Saúde Humana e Meio Ambiente |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Claudinelly Yara Braz dos Santos.pdf | 1,71 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons