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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30622

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Título: Efeitos da restrição proteica perinatal na segunda geração de ratas jovens: avaliação do metabolismo oxidativo hepático da prole
Autor(es): SILVA, Gizele Santiago de Moura
Palavras-chave: Desnutrição Proteica Perinatal; Metabolismo Oxidativo Hepático; Estresse Oxidativo
Data do documento: 1-Jul-2016
Citação: SILVA, G. S. M.
Abstract: A restrição de nutrientes maternos durante o período crítico de desenvolvimento está sendo apontada como um dos principais fatores no aparecimento de doenças crônicas na vida adulta. Diante disso, o objetivo do trabalho foi estudar a função e o metabolismo oxidativo hepático da segunda geração de ratas jovens submetidas a uma restrição proteica perinatal, e a sua correlação com doenças metabólicas da vida adulta. Foram utilizados ratos da linhagem Wistar. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em Estudos com Animais do Centro de Ciências Biológicas da UFPE (n° 23076.018417/2013-73). As ratas prenhas foram divididas em dois grupos de acordo com a dieta fornecida: controle (C, caseína a 17%) e desnutridas (D, caseína a 8%). Na lactação, as ratas continuaram recebendo dieta experimental conforme o grupo experimental e após o desmame (21 dias de idade), os filhotes receberam dieta de biotério Presence-Purina®. Os animais nascidos a partir do 1 o acasalamento (F1) após crescimento, foram acasalados para obtenção da 2a geração (F2). Os machos (F2) foram avaliados aos 30 dias de idade. Avaliamos o peso corporal e do tecido hepático, e o peso relativo do fígado pelo peso corporal, os níveis de peroxidação lipídica (MDA), oxidação proteica (Carbonilas), grupamentos sulfidrilas (SH), glutationa reduzida (GSH), além da atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), Glutationa-S-transferase (GST), além da Glicose-6-fostato desidrogenase (G6PDH). Verificou-se uma diminuição no peso corporal (C=101±3.54, n=8 vs D=87,6±2,46g n=8 p<0,01), e no peso do fígado (C=4.10±0.15, n=6 vs D=3.48±0.18g n=6 p<0,05), e aumento do peso relativo nos animais desnutridos em comparação ao grupo controle (C=3,742 ± 0,1402g n=5 vs D=4,452±0,2137g n=5 p<0,05). Os níveis de MDA (C=19.11±0.94, n=10 vs D=12.10±1.07 nmol/mg de proteína(prot.) n=8 p<0,001) e Carbonilas (C=7,242±0,45, n=5 vs D=4,495 ± 0,43 nmols/mg de prot., n=6 p<0,01) foram menores no grupo desnutrido, já os níveis de grupamentos sulfidrilas (C= 0,06±0,004, n=4 vs D=0,076 ± 0,002 nmol/mg de prot., n=5 p<0,01) e GSH (C=36,76 ± 1,83, n=6 vs D=46,96±1,56 μmol/mg de prot., n=6 p<0,01) aumentaram nos animais desnutrido em comparação com o grupo controle. Em relação às enzimas antioxidantes, a atividade da SOD (C=184.6±15.90, n=8 vs D=363.8±89.87 U/mg de prot. n=8 p=0,06) e CAT (C=13.7±0.78, n=8 vs D=15.98±0,61 U/mg de prot. n=9 p<0,05) aumentaram nos animais desnutridos, mas a GPx foi reduzida nesses animais (C=5,27±0,26 n=7 vs D=4.16±0.13 U/mg de prot. n=7 p<0,01 ), e a atividade da GST (C=230,8±18,19, n=5 vs D=375,3 ± 7,25 U/mg de prot., n=6, p<0,0001) e G6PDH (C=63,65±14,26, n=5 vs D=127,8 ± 7,70 nmol/min/mg de prot., n=5 p<0,01) foi aumentada nos animais desnutridos em comparação ao grupo controle. Nossos resultados sugerem que os fígados dos animais F2 estão mais resistentes aos efeitos da restrição proteica perinatal, já que não apresentaram um quadro de estresse oxidativo, diante disso, podemos supor que esses animais estão numa tentativa de manter a homeostase metabólica diante do insulto nutricional sofrido no período crítico do desenvolvimento na geração anterior (F1).
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30622
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Educação Física (Bacharelado)

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