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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32359

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Title: Análise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae)
Authors: SANTOS, Bruno Souza dos
Keywords: Estafilococos; Drogas – Resistências em micro-organismos
Issue Date: 9-May-2018
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) é atualmente um problema de saúde pública por ser capaz de provocar infecções de pele e tecidos moles, pneumonia, endocardite e sepse. A bactéria é altamente patogênica ao homem por produzir fatores de virulência e ser resistente a antibióticos utilizados na clínica. Produtos naturais tem sido alvos de pesquisas na busca por agentes com atividade antibacteriana sobre S. aureus. Este estudo determinou a ação antibacteriana do óleo essencial de Syagrus coronata (SCEO) sobre S. aureus e investigou a expressão de proteínas na bactéria tratada com o óleo. A análise dos constituintes revelou que SCEO contém 11 compostos sendo os ácidos octanóico, dodecanóico e decanóico e o γ-eudesmol os majoritários. SCEO apresentou atividade antibacteriana sobre 20 linhagens de S. aureus com concentração inibitória mínima variando de 156 μg/mL a 625 μg/mL e concentração bactericida mínima de 312 μg/mL a 1250 μg/mL. SCEO também reduziu a viabilidade celular do biofilme pré-formado de S. aures. Análise do biofilme de S. aureus por microscopia eletrônica de varredura revelou que SCEO alterou a estrutura do mesmo com diminuição significativa no número de células e aumento da matriz extracelular. Estudo in vivo usando Galleria mellonella revelou que SCEO nas concentrações de 15,6 mg/kg e 31,2 mg/kg não alterou a taxa de sobrevivência e o desenvolvimento larval ocorreu de maneira similar ao observado para as larvas não tratadas. A inoculação de S. aureus promoveu 100% de mortalidade das larvas de G. mellonella em 3 dias e o tratamento com SCEO com única dose de 31,2 mg/kg resultou em sobrevivência de 60% após 4 das de infecção. O estudo também demonstrou que a contaminação bacteriana na hemolinfa de G. mellonella não tratadas foi de 6 Log CFU/mL, 8 Log CFU/mL e 9 Log CFU/mL em 1, 2 e 3 dias após a infecção, respectivamente e o que SCEO na concentração de 31,2 mg/kg reduziu a carga bacteriana para 4 Log CFU/mL, 5 Log CFU/mL e 5 Log CFU/mL em 1, 2 e 3 dias após a infecção, respectivamente. A análise do proteoma de S. aureus tratado com SCEO revelou diversas proteínas diferencialmente expressas. Em conclusão, SCEO é um agente antibacteriano sobre linhagens de S. aureus e a ação in vivo revelou que SCEO é um potencial candidato ao desenvolvimento de medicamentos para tratamento antibacteriano, inclusive envolvendo o biofilme de S. aureus.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32359
Appears in Collections:Teses de Doutorado - Bioquímica e Fisiologia

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