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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33438

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Título : Coevoluindo com as sementes : ciência e agricultura no movimento italiano Rete Semi Rurali
Autor : GRIMALDI, Lorenzo
Palabras clave : Antropologia; Agrobiodiversidade; Agricultura alternativa; Melhoramento genético
Fecha de publicación : 14-mar-2019
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : Esse trabalho analisa as modalidades de gestão da agrobiodiversidade no movimento Rete Semi Rurali (Itália), focalizando-se na forma com a qual os agentes socionaturais plasmam a realidade a partir das relações de poder glocais que caracterizam o mundo rural. Através de uma análise de fontes bibliográficas observamos como, desde a aplicação da genética mendeliana à agricultura no início do século XX, as sementes tornam-se um importante instrumento para o exercício do biopoder, funcionais à gestão indireta das populações rurais e ao abastecimento alimentar das crescentes cidades. Ao longo do século XX, diante das crises econômicas e ambientais globalizadas, aparecem outras questões biopolíticas relacionadas com a erosão genética, o aquecimento global, a soberania alimentar, entre outras. A centralidade assumida pelo neoliberismo ecológico nas últimas décadas e as atuais pesquisas nos programas avançados de biologia e genética mostram-nos uma intensificação no domínio das naturezas humanas e não-humanas, denominada neorracionalidade: uma concepção da natureza como algo indeterminado e fluido, conciliada com uma ausência de limites à agency humana. Ao mesmo tempo, os dados coletados mostram uma insurreição de alternative food networks como parte de práticas de ativismo agroalimentar no âmbito rural. Através de uma analise etnográfica dos modos de relacionamento entre pessoas e sementes apresento as inovações inerentes às técnicas de melhoramento genético conduzidas pela Rete Semi Rurali. Estas técnicas são baseadas na valorização da diversidade biológica e social, na descentralização da pesquisa científica, não mais exclusiva de cientistas e expertos, na centralidade dos processos coevolutivos entre humanos e não-humanos. A partir destas práticas desenvolvem-se formas comunitárias de autogestão, consideradas fundamentais, para enfrentar as atuais crises capitalocênicas. Práticas que têm seu fundamento em uma modalidade de agency socionatural que denomino multinaturalismo relacional, em oposição ao monoculturalismo técnico-científico.
Descripción : SOUZA, Vânia Rocha Fialho de Paiva e, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: FIALHO, Vânia
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33438
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Antropologia

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