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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33971
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Título: | Evolução do peso e da composição corporal: um estudo de coorte com universitários |
Autor(es): | PRADO, Leila Virgínia da Silva |
Palavras-chave: | Universitários; Ganho de peso; Composição corporal; Gordura corporal |
Data do documento: | 12-Fev-2019 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | O ingresso na universidade proporciona novas relações sociais e adoção de novos comportamentos, tornando os estudantes vulneráveis às circunstâncias de riscos à saúde, como o ganho indesejado de peso e de gordura corporal. O estudo teve como objetivo avaliar as alterações no peso e na composição corporal de universitários durante o primeiro ano na universidade. Tratou-se de uma coorte, onde 138 estudantes foram avaliados no início do primeiro e segundo ano acadêmico. Foram avaliados: peso, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), gordura corporal (GC) e massa magra (MM). O consumo alimentar foi estimado por um questionário de frequência alimentar (QFA) qualitativo e a prática de atividade física pelo questionário IPAQ. Os resultados mostraram ganho estatisticamente significante entre os homens no que se refere ao peso (1,0Kg) e IMC (0,4Kg/²). Houve um ganho estatisticamente significante na CC para a amostra como um todo (1,1cm). 50,7% dos estudantes ganharam peso, e dentre estes a média de ganho foi de 2,87 ± 2,08kg. Observou-se uma correlação positiva do ganho em peso com a GC (% e Kg) e com a MM (Kg), e uma correlação negativa com MM (%). Segundo o sexo, as mulheres apresentaram uma correlação positiva entre o ganho em peso e a gordura corporal (Kg e %), e uma correlação negativa com a massa magra (%). Nos homens o ganho em peso se correlacionou de maneira positiva com a massa magra (Kg). Para os estudantes que no baseline apresentavam consumo ≤ a uma vez por semana de salada crua e ≤ a uma vez ao dia de frutas e legumes cozidos, a chance de ganho em peso foi de 3,06; 2,47 e 2,98 respectivamente. Houve uma correlação negativa entre a variação anual no peso e a variação no consumo de frutas, salada crua e legumes cozidos. Por outro lado, houve uma correlação positiva com o consumo de embutidos, salgados e doces. Comportamento similar foi observado com a variação no IMC. Os resultados mostraram que o ganho de peso e gordura corporal foram inferiores aos documentados na literatura. Para maioria dos estudantes o ganho de peso foi decorrente do ganho de gordura corporal. Não foi identificado influência da prática de atividade física e do consumo de álcool com o ganho de peso; o padrão alimentar no baseline e o praticado durante o ano de ingresso na universidade exerceu influência no peso e no IMC dos universitários. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33971 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Nutrição |
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