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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34101

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Título: Insegurança alimentar e nutricional em adultos do estado de Pernambuco : situação e fatores associados ao acesso à alimentação
Autor(es): SILVA, Catarine Santos da
Palavras-chave: Segurança alimentar e nutricional; Consumo de alimentos; Manipulação de alimentos; Estado nutricional
Data do documento: 17-Jun-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Obtida através de lutas sociais, a alimentação adequada e saudável é legalmente um direito humano, entretanto, apesar desse reconhecimento legal e inalienável, esta tem sido encarada crescentemente na perspectiva de mercadoria, dentro da lógica do capital. A Segurança Alimentar e Nutricional tornou-se uma das estratégias para promoção do desenvolvimento, visto que é construída sob a perspectiva do Direito Humano à Alimentação e Nutrição Adequadas e se relaciona com a soberania alimentar, tendo em vista o direito dos povos à decisão sobre a sua alimentação. O presente estudo tem o objetivo de avaliar a situação de insegurança alimentar e nutricional, do consumo alimentar e do estado nutricional de adultos do estado de Pernambuco. Para isso foram utilizados dados da IV Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição, estudo transversal realizado em 13 municípios do estado de Pernambuco. Para coleta de dados foram utilizados a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, questionário de frequência alimentar, questionário para investigação de características demográficas, socioeconômicas, de aquisição de alimentos, além da avaliação de peso, altura e cálculo do índice de massa corporal. Para estudo do consumo alimentar, foi realizada a divisão dos alimentos conforme o nível de processamento, com posterior análise de consumo segundo escores. Para associação estatística da insegurança alimentar e do estado nutricional foi realizada regressão de Poisson, e para avaliação do consumo, foram realizados os testes “U” de Mann Whitney e Kruskal Wallis, com aplicação, nesse último caso, do teste “U” de Mann Whitney a posteriori. Para todos os casos se considerou estatisticamente significante as associações cujo valor de p<0,05. Foi encontrada prevalência de 68,4% de insegurança alimentar. Apresentaram associação com insegurança alimentar as variáveis escolaridade do chefe da família, renda per capita, participação no Programa Bolsa Família, número de moradores e regime de ocupação do domicílio, classe social e algumas práticas de alimentação. Quanto ao consumo alimentar, foram observadas diferenças na ingestão dos grupos alimentares de acordo com características como local de moradia, sexo, faixa etária, raça, modo de aquisição de alimentos, local de compra e hábito de leitura do rótulo. Verificou-se 62,2% de excesso de peso, que se mostrou estatisticamente associado às variáveis sexo, idade, cor, área de residência e à autoavaliação de saúde. Confirma-se a associação entre a insegurança alimentar e iniquidades sociais, além da mudança de perfil alimentar da população, com maior presença de produtos ultraprocessados, que pode ser um dos fatores associados à alta prevalência de excesso de peso. Em vista disso, reforça-se a necessidade de regulação da produção industrial de alimentos e de investimento em políticas públicas para promoção do direito humano à alimentação e nutrição adequadas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34101
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