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Título: Avaliação imunohistoquímica da expressão de CXCL12 e CXCR4 e correlação prognóstica em pacientes portadoras de câncer de mama
Autor(es): CAIRES, Inacelli Queiroz de Souza
Palavras-chave: Câncer de mama; Microambiente tumoral; Quimiocinas
Data do documento: 24-Mai-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CAIRES, Inacelli Queiroz de Souza. Avaliação imunohistoquímica da expressão de CXCL12 e CXCR4 e correlação prognóstica em pacientes portadoras de câncer de mama. 2019. Dissertação (Mestrado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: Quimiocinas são peptídeos que regulam funções celulares e que podem apresentar alterações em sua expressão capazes de alterar os processos de proliferação e disseminação tumoral. CXCL12 é uma quimiocina que participa da migração celular e sua ligação ao receptor CXCR4 está envolvida com o processo de crescimento tumoral, angiogênsese e metástase. Este estudo tem por objetivo avaliar a expressão de CXCL12 e CXCR4 em amostras de pacientes portadores de Carcinoma Ductal Invasivo (CDI) de mama e correlacioná-las com Sobrevida Global (SG), Sobrevida Livre de Doença (SLD) e com variáveis clínicas e patológicas. O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE), de 2011 a 2014, com dados obtidos por meio de análise de prontuários e a pesquisa de CXCL12⁄CXCR4 realizada por imunohistoquímica (IHC). A análise estatística foi realizada por teste Kaplan-Meier para cálculo de sobrevida e a regressão Logit para correlação entre as variáveis. A amostra foi formada por 22 pacientes com CDI do sexo feminino, a idade média ao diagnóstico foi 56,8 anos (34 - 84) e maioria dos tumores localmente avançados. Na população global, a SG não foi alcançada e a SLD foi de 7,13 anos. Após a estratificação da expressão de CXCL12 e CXCR4, a ausência da expressão do CXCL12 foi associada a uma maior SLD HR 0,481 (IC 95% 0,08 – 2,72, p = 0,408) e a presença da expressão do CRCR4 foi relacionada a uma maior SLD, com HR 1,7 (IC 95% 0,18 – 16,42, p = 0,643), ambos sem significância estatística. A perda da expressão do CXCL12 estromal foi observada em grau histológicos (GH) mais elevados (IC 95% -28,58 - - 10,13, p < 0,001) e houve uma correlação positiva entre o CXCL12 estromal e invasão angiolinfática (IAL) (IC 95% 28,33 – 52,98, p < 0,001). A realização de quimioterapia neoadjuvante foi associada à negatividade da expressão do CXCL12 estromal (IC 95% 0,10 – 0,39, p = 0,001). As principais limitações do estudo são a reduzida amostra e a não realização da pesquisa das quimiocinas nos sítios das metástases e previamente ao tratamento. A relação entre CXCL12 ⁄ CXCR4 pode ser um importante marcador prognóstico e possível alvo terapêutico, sendo sugerido novos estudos para entendimento deste papel no microambiente tumoral.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35702
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Aplicada à Saúde

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