Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35989

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLIMA, Stella Virgínia Telles de Araújo Pereira-
dc.contributor.authorSOTERO, Roberto dos Santos-
dc.date.accessioned2020-01-15T16:17:58Z-
dc.date.available2020-01-15T16:17:58Z-
dc.date.issued2019-08-29-
dc.identifier.citationSOTERO, Roberto dos Santos. Do que não tem semente: reflexões ecolinguísticas sobre a categorização nominal no Wakalitesú. 2019. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35989-
dc.descriptionLIMA, Stella Virgínia Telles de Araújo Pereira, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: TELLES, Stellapt_BR
dc.description.abstractSob os preceitos da ecolinguística, a qual defende que a linguagem deve ser estudada como uma totalidade integrada, por um posicionamento mais questionador dos modelos investigativos, o presente trabalho busca refletir sobre como os falantes do Wakalitesú, pertencente à família linguística Nambikwára, categorizam por meio da classe nominal de palavras o mundo ao redor. Ainda na primeira metade do século XX, Lévi-Strauss (1948) apontou para uma variação final dos substantivos nas línguas dessa família que corroboraria sua divisão dos grupos estudados. O antropólogo francês referia-se, já então, aos morfemas chamados, em trabalhos posteriores de descrição linguística, de artigos, de sufixos nominais finais ou de sufixos referenciais. No entanto, os estudos sobre esses fenômenos ainda são permeados por uma forte opacidade. Esta pesquisa, a partir da análise do sistema de sufixação referencial nos nomes do Wakalitesú, propõe-se a contribuir com os estudos sobre a categoria nominal das línguas Nambikwára e a promover as discussões mais gerais e basilares sobre a natureza das categorizações linguísticas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo, na qual foram coletadas cerca de 46 horas de gravação com falantes nativos da língua, situados na região de cerrado mato-grossense. Respaldado nos conceitos de referência construtiva e de referência identificante, presentes na teoria funcionalista de Dik (1989), o estudo propõe uma compreensão para os sufixos referenciais que abrange a possibilidade do falante de marcar o termo para o qual ele vai ajudar o ouvinte a construir uma referência e aquela de apontar o termo cuja referencialidade está concluída. Essa proposta, no entanto, surge consciente de que qualquer categoria científica nasce de um campo epistemológico específico e, portanto, é incapaz de descrever precisamente a realidade das coisas.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEcolinguísticapt_BR
dc.subjectCategorização linguísticapt_BR
dc.subjectSufixação referencialpt_BR
dc.titleDo que não tem semente : reflexões ecolinguísticas sobre a categorização nominal no Wakalitesúpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8532123391282548pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9868929094681867pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Letraspt_BR
dc.description.abstractxUnder the precepts of ecolinguistics, which advocates that language should be studied as an integrated totality by a more questioning positioning of investigative models, the present work seeks to reflect on how the speakers of Wakalitesú, belonging to the Nambikwára linguistic family, categorize the world around by its nominal class. In the first half of the twentieth century, Lévi-Strauss (1948) pointed to a final variation of the nouns in the languages of this family that would corroborate his division of the groups studied. The French anthropologist referred then to the articles, final nominal suffixes, or referential suffixes, called as such by later works of linguistic description. However, studies on these phenomena are still permeated by a strong opacity. Through the analysis of the referential suffixation system in the nouns of Wakalitesú, this research proposes to contribute with studies on the nominal category of the Nambikwára languages and to promote the more general and basic discussions about the nature of language categorizations. For these purposes, a field survey was carried out, in which about 46 hours of linguistic data were collected with native speakers of the language, located in the cerrado region of Mato Grosso, Brazil. Based on the concepts of constructive reference and identifying reference, proposed in Dik's (1989) functionalist theory, the study proposes an understanding for referential suffixes that covers the speaker's possibilities of marking the term with which he will help the listener to construct a reference, as well as to point out the one whose referentiality is completed. However, this proposal arises from the awareness that any scientific category reflects a specific epistemological field, therefore being unable to describe accurately the reality of things.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Linguística

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Roberto dos Santos Sotéro.pdf2,25 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons