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Título : Efeito de oficinas de educação em saúde no consumo de substâncias psicoativas por adolescentes
Autor : SILVA, Ana Luzia Medeiros Araújo da
Palabras clave : Adolescente; Transtornos relacionados ao uso de substâncias; Educação em saúde; Saúde mental; Enfermagem
Fecha de publicación : 31-may-2019
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : Silva, Ana Luzia Medeiros Araújo da. Efeito de oficinas de educação em saúde no consumo de substâncias psicoativas por adolescentes. 2019. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Resumen : O uso de Substâncias Psicoativas em qualquer fase do ciclo vital pode gerar danos biológicos, psicológicos e sociais. O consumo dessas substâncias na adolescência aumenta o risco de desenvolvimento desses prejuízos, sendo necessária a compreensão desse fenômeno em seus diversos aspectos. Estima-se que a prevalência do uso de drogas por adolescentes brasileiros é de 3,7%, configurando-se como um problema de saúde pública. As ações de promoção da saúde direcionadas para adolescentes devem abranger essa temática no sentido de ampliar as estratégias voltadas para prevenção do uso, detecção de problemas e tratamento. O ambiente escolar se destaca nesse contexto por ser um espaço onde o adolescente desenvolve a maioria de suas habilidades sociais e intelectuais. A Enfermagem enquanto partícipe do planejamento e execução de ações no âmbito da saúde pública pode intervir nesse cenário e, assim, promover mudanças positivas. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito de oficinas de educação em saúde no consumo de substâncias psicoativas por adolescentes. Estudo do tipo quase experimental que incluiu alunos matriculados na rede estadual de ensino, do município de Recife, Pernambuco, Brasil. O desenvolvimento da pesquisa ocorreu em três momentos: aplicação do instrumento de coleta de dados para identificação do padrão de consumo de substâncias psicoativas; realização de oficinas de educação em saúde abordando a temática; e reaplicação do instrumento a fim de comparar o padrão de consumo antes e depois da intervenção. Na análise dos dados, as variáveis categóricas foram descritas sob a forma de proporções e as variáveis discretas descritas sob a forma de médias e frequências. Para comparação de proporções, foi utilizado o teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher, e para a comparação de medianas, foram utilizados os testes Mann-Whitney, Kruskal Wallis e McNemmar. O Risco Relativo foi usado para determinar a chance do uso de substâncias psicoativas após a intervenção. O desenvolvimento do estudo seguiu as diretrizes da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta as normas aplicadas a pesquisas que envolvem seres humanos. A média de idade dos participantes foi de 16 anos (±1,33). O percentual de experimentação de tabaco e de substâncias ilícitas foi, respectivamente, 20,0% e 17,0%. Para o álcool, essa experimentação correspondeu a 81,3%, com o primeiro consumo entre 13 e 15 anos, com padrão de uso leve em 25,3% dos casos. No grupo que participou das intervenções propostas, o consumo de álcool diminuiu de 52,9% para 35,3% (p=0,469); com relação ao tabaco, a redução foi de 15,7% para 2% (p=0,016), para maconha de 9,8% para 7,8% (p=1,000) e para outras substâncias ilícitas de 21,6% para 11,8% (p=0,180). Os adolescentes que participaram das oficinas educativas têm 15,5% menos chances de usarem álcool e 76,2% menos chances de usar tabaco. Observou-se diminuição do consumo de substâncias psicoativas nos adolescentes que participaram da intervenção e no grupo controle. No entanto, a diminuição foi estatisticamente significante com relação ao uso do tabaco no grupo que participou das oficinas educativas, o que evidencia que tais estratégias de educação em saúde potencializaram a diminuição do uso de tabaco entre adolescentes.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36071
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Enfermagem

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