Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36831

Compartilhe esta página

Título: Paleoecologia da paleoictiofauna da formação Romualdo, cretáceo inferior da bacia do Araripe, Araripe Pernambucano, NE do Brasil
Autor(es): LOPES, Gabriel Levi Barbosa
Palavras-chave: Geociências; Paleoictiofauna; Araripe Pernambucano; Paleoautoecologia; Paleobiomecânica
Data do documento: 30-Mai-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: LOPES, Gabriel Levi Barbosa. Paleoecologia da paleoictiofauna da formação Romualdo, cretáceo inferior da bacia do Araripe, Araripe Pernambucano, NE do Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: A paleoictiofauna da Araripe é conhecida mundialmente pela excepcional preservação e diversidade dos fósseis. Diversos pesquisadores já realizaram estudos abordando a taxonomia, porém, poucas publicações abordam a paleoecologia dos peixes. Estudos realizados na porção N-NE da bacia, no estado do Ceará, são bem mais expressivos do que os realizados no Araripe pernambucano (S-SW da bacia). Por isso, o objetivo desse estudo é realizar um levantamento da diversidade e inferências paleoecológicas da paleoictiofauna da Formação Romualdo (Cretáceo Inferior) no Araripe pernambucano. O material de estudo, 564 fósseis resultou de coletas de campo e de levantamento do acervo da coleção cientifica do Departamento de Geologia da UFPE, sendo proveniente dos municípios de Araripina, Exu, Trindade, Ipubi e Ouricuri. Os táxons foram identificados e com base na riqueza de espécies foi aplicado o índice de Shannon-Wiener, mostrando os municípios de maior índice de diversidade, além disso foi feito um diagrama mostrando a abundância das espécies. A paleoictiofauna do Araripe pernambucano é formada por 13 táxons: Vinctifer comptoni, Rhacoleps buccalis, Cladocyclus gardneri, Brannerion sp, Notelops brama, Tharrias araripis, Calamopleurus cylindricus, Santanichthyes diasii, Neoproscinetes penalvai, Axelrodichthys araripensis, Araripelepidotes temnurus, Paraelops cearensis e Iansan beurleni. Dos cinco municípios estudados Ipubi apresenta maior índice de diversidade e a paleoictiofauna pernambucana é semelhante ao município de Jardim, posteriormente Missão velha e Santana, cuja fauna foi relatada por Maisey (1991). A análise paleoecológica, consistiu em analisar as adaptações morfológicas como morfologia corporal, orientação bucal e tipo de dentição, contribuindo na compreensão do habito de vida desses organismos. Foi visto que a grande maioria dos peixes possui corpo fusiforme adaptado para velocidade de natação, com exceção de Brannerion sp., N. penalvai e a. araripensis que são peixes mais adaptados movimentos de manobrabilidade e Iansan beurleni, conferindo mais estabilidade próximo ao substrato. A maioria das espécies possuem uma plasticidade alimentar especifica, apresentando hábito alimentar carnívoro (piscívoro), a minoria por sua vez alimentava-se de invertebrados (N. penalvai, Iansan beurleni e Brannerion sp) e eram suspensívoras (T. araripis e S. diasii). A correlação dessas adaptações permitiu inferir sobre a posição dos peixes ao longo da coluna d’água, além de realizar a construção de uma teia trófica conhecendo as interações interespecíficas da paleoictiofauna do Araripe pernambucano.
Descrição: FRANÇA, Alcina Magnólia da Silva, também é conhecida em citações bibliográficas por: BARRETO, Alcina Magnólia França
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36831
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Geociências

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Gabriel Levi Barbosa Lopes.pdf8,41 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons