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Título : Homicídios e violência prévia contra a mulher em Pernambuco
Autor : BARROS, Sheyla Carvalho de
Palabras clave : Homicídio; Violência contra a mulher; Sistemas de informação; Estatísticas vitais; Análise espacial
Fecha de publicación : 18-feb-2019
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : BARROS, Sheyla Carvalho de. Homicídios e iolência prévia contra a mulher em Pernambuco. 2019. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Resumen : Os homicídios de mulheres são a forma mais extrema da violência contra a mulher. Os dados dos serviços de saúde são importantes para a caracterização da violência. O objetivo desta dissertação foi descrever os óbitos por agressão em mulheres residentes em Pernambuco, a partir do linkage das bases de dados da saúde no período de 2012 a 2016. Foram desenvolvidos estudo transversal e ecológico, com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e Sistema de Informação de Agravos de Notificação. O RecLink III foi usado para aplicação do linkage para identificar pares de registros nos bancos de dados referentes as vítimas. Para a análise espacial foram utilizados o método bayesiano e o diagrama de espalhamento de Moran. Para identificar condições de vulnerabilidade utilizou-se o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) construído pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Foi utilizada a Distribuição de Poisson inflacionada de zeros para avaliar os efeitos que cada IVS pode ter sobre as taxas de homicídios. O modelo de regressão logística e razão de chances foram utilizados para identificar fatores associados ao homicídio. Foram registrados 1.162 homicídios de mulheres, com taxa média de 5,7/100.000 mulheres. Identificou-se cinco áreas críticas para ocorrência de homicídio e um município. Os IVS Renda e Trabalho e Capital Humano apresentaram alta ou muito alta vulnerabilidade na maior parte das Regiões de Saúde. Foram identificados 121 óbitos por agressão que tinham notificações prévias de violência no Sinan. A maior parte das vítimas eram maiores de 20 anos (n=100; 82,64%), solteiras (n=104; 88,89%), negras (n=111; 91,70%), com menos de sete anos de estudo (n=85; 80,95%). A violência prévia mais notificada foi do tipo física (n=100; 65,79%), ocorridas na residência (n=54; 66,70%), cometida por parceiro/ex-parceiro (n=40; 51,95%). Os óbitos ocorreram no hospital/outros serviços de saúde (n=50; 41,32%) e por meio de disparo de arma de fogo (n=54; 44,63%). Os fatores associados ao homicídio foram residir em área rural, sofrer violência física e reincidência de violência. Reincidência de ocorrência de violência foi o maior fator de risco para de homicídios. Quando há reincidência, a possibilidade de homicídio é 3,88 vezes maior quando comparada a somente um registro. Informações como estas podem ser usadas para auxiliar na formulação de políticas públicas de proteção e prevenção da violência.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36897
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Saúde Coletiva

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