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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37847

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Título: Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica
Autor(es): PEREIRA, Caroline Louise Diniz
Palavras-chave: Elastografia; Esquistossomose; Ultrassonografia; Fibrose; Hipertensão
Data do documento: 19-Fev-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: PEREIRA, Caroline Louise Diniz. Avaliação da rigidez hepática e esplênica por elastografia em pacientes com esquistossomose mansônica. 2020. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: Grande parte dos pacientes com Schistosoma mansoni é assintomática, mas cerca de 7 a 10% evoluem para a forma grave com sinais de fibrose periportal e hipertensão portal. Nestes pacientes, a avaliação da morbidade da doença, refletida pelo padrão da fibrose periportal, calibre das veias porta e esplênica, e tamanho do baço, é fundamental, sendo habitualmente realizada pela ultrassonografia. No entanto, a ultrassonografia constitui técnica operador-dependente, propiciando o desenvolvimento da elastografia por sua praticidade e objetividade na mensuração da elasticidade/fibrose dos tecidos. Objetivou-se avaliar a rigidez do fígado e do baço através da elastografia por ondas de cisalhamento pontual (pSWE) em pacientes com esquistossomose mansônica, tendo como padrão os parâmetros da ultrassonografia. Foram incluídos pacientes adultos, com diagnóstico clínico-epidemiológico de esquistossomose, confirmado pela presença de Fibrose periportal na ultrassonografia. Através da ultrassonografia (Siemens Acuson S2000) foram avaliados o padrão da Fibrose periportal (classificação de Niamey), os calibres das veias porta e esplênica, e o tamanho do baço. Em seguida foram realizadas as pSWE do fígado e do baço com o mesmo equipamento. Entre dezembro/18 e novembro/19, foram avaliados 74 pacientes, sendo 54% homens, com média de idade de 53,4 anos. Conforme a progressão do padrão da Fibrose periportal (Niamey), observou-se aumento significativo dos valores: da elastografia esplênica, do comprimento longitudinal do baço e do calibre da veia esplênica. Foram observadas correlações entre a elastografia esplênica e o comprimento longitudinal (r = 0,428; p < 0,001) e transversal (r = 0,283; p < 0,018) do baço; e os calibres da veia porta (r = 0,247; p = 0,040) e da veia esplênica (r = 0,476; p < 0,001). Estes dados não foram observados com a elastografia hepática e nem se encontrou correlação entre as elastografias hepática e esplênica (r = 0,149; p = 0,222). Em conclusão, neste estudo, a elastografia esplênica revelou grande potencial no diagnóstico da rigidez esplênica e hepática na esquistossomose mansônica, correlacionando-se aos parâmetros utilizados no USG.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37847
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Medicina Tropical

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