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Título: Análise fenotípica e molecular dos genes de virulência da formação de biofilme em isolados de infecção e colonização de Acinetobacter spp. Multidroga-resistentes
Autor(es): SILVA, Adriana Maria Costa Marques da
Palavras-chave: Biofilmes; Virulência; Colonização; Acinetobacter spp; ERICPCR
Data do documento: 5-Mar-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Adriana Maria Costa Marques da. Análise fenotípica e molecular dos genes de virulência da formação de biofilme em isolados de infecção e colonização de Acinetobacter spp. Multidroga-resistentes. 2020. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: As cepas multirresistentes de Acinetobacter spp. são hoje consideradas uma ameaça à saúde pública global, sendo responsáveis por diferentes tipos de infecções relacionadas à assistência à saúde, além de apresentarem elevado potencial para produção de biofilme. O biofilme é um fator de virulência, que facilita a adesão bacteriana, como também aumentam a resistência dos microrganismos aos antimicrobianos, contribuindo para a colonização e infecção dos pacientes hospitalizados. Diante do exposto, objetivou-se analisar a produção fenotípica e molecular de biofilme em isolados de Acinetobacter spp. provenientes de amostras de infecção e de colonização de pacientes internados em um hospital público de Recife-PE em 2018-2019. Os microrganismos foram avaliados pelo método de coloração com cristal violeta para análise fenotípica da formação de biofilme, PCR para pesquisa de genes de virulência (bap, ompA, epsA, csuE e bfmS) e ERIC-PCR para tipagem molecular. Entre os 38 isolados de Acinetobacter spp., 20 foram obtidos de amostras de infecção e 18, de colonização. Dentre os isolados analisados, 86,85% (33/38) eram multidroga-resistentes, com alta prevalência de resistência à polimixina B, que incluiu 15% (3/20) dos isolados de infecção e 11,11% (2/18) dos isolados de colonização. Todos os 38 isolados produziram biofilme. Todos os isolados continham, pelo menos, um dos genes de virulência investigados no seu perfil molecular e o gene bap foi o mais frequente, presente em 100% dos isolados. A ocorrência dos genes ompA, csuE, bfmS e epsA entre os isolados de infecção foi de 95% (19/20), 85% (17/20), 70% (14/20) e 65% (13/20), respectivamente. Entre os isolados de colonização, a frequência dos genes de virulência foi de 94,44% (17/18) para ompA e csuE, seguido de 61,11% (11/18) para bfmS e epsA. Não foi detectado clones pela técnica de ERIC-PCR. Este estudo não visualizou correlação entre a formação de biofilme e o perfil de resistência das bactérias nem com o perfil molecular dos genes de virulência investigados. Desse modo, os resultados encontrados demonstraram que a detecção fenotípica da formação de biofilme e a pesquisa dos genes de virulência são relevantes, haja vista a habilidade desse patógeno em formar biofilme, especialmente pela similaridade dos padrões percentuais encontrados entre os isolados de infecção e de colonização, indicando, assim, a necessidade do monitoramento contínuo do ambiente hospitalar.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37849
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Medicina Tropical

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