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Título: A infecção pelo vírus Zika causa alterações morfológicas testiculares e espermáticas em camundongos balb/C adultos
Autor(es): SILVA, Anderson Arnaldo da
Palavras-chave: Zika; Espermatogênese; Reprodução
Data do documento: 17-Fev-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Anderson Arnaldo da. A infecção pelo vírus Zika causa alterações morfológicas testiculares e espermáticas em camundongos balb/C adultos. 2020. Dissertação (Mestrado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: O vírus Zika, arbovírus pertencente à família Flaviviridae, pode ser transmitido através de vias não vetoriais, verticalmente, entre mãe e filho e através do sexo sem o uso de preservativos. Após essa descoberta a atenção passou a ser direcionada ao sistema reprodutor masculino, como um possível sítio de disseminação do vírus. Apesar da existência de pesquisas, essas não trazem informações detalhadas sobre a organização testicular de indivíduos infectados, discutindo sua repercussão funcional sobre a fertilidade do macho. Desta forma, este trabalho buscou evidenciar as alterações em nível celular e tecidual da infecção pelo vírus Zika no testículo de camundongos adultos. Para isso, camundongos de linhagem balb/C foram imunodeprimidos com dexametasona e infectados com o vírus, sendo submetidos a eutanásia em 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias pós infecção, havendo um grupo controle para cada grupo de animais infectados (n=10/grupo). Após eutanásia, os testículos e epidídimos foram coletados e processados para a realização de análises histológicas, imunohistoquímicas, de estresse oxidativo e função espermática. Foi visto que o vírus Zika alterou parâmetros biométricos, como o peso corporal, além de ter causado alterações morfológicas na gônada e nos espermatozoides. Mudanças como alterações no volume e no número de alguns tipos celulares do compartimento intertubular foram observados, bem como alterações no volume dos túbulos seminíferos e de seus componentes e o surgimento de patologias tubulares. Alterações bioquímicas de estresse oxidativo também foram identificadas, corroborando com os resultados obtidos. Também foram observadas alterações morfofuncionais nos espermatozoides, que apresentaram defeitos em seus componentes e disfunção na rotação do flagelo, além de alteração na membrana plasmática. De modo geral, a infecção pelo vírus Zika, em animais imunodeprimidos com dexametasona, modificou a função espermática e a estrutura testicular, tendo seu agravo iniciado no 28º dia pós infecção e declínio ao 42º dia.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37857
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Aplicada à Saúde

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