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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37865

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Título: Relação planta-fungos micorrízicos em áreas de Caatinga : respostas à disponibilidade hídrica e perturbações antrópicas
Autor(es): PEREIRA, Silvia Caroline Farias
Palavras-chave: Fungos; Micorriza; Condições edáficas
Data do documento: 18-Fev-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: PEREIRA, Silvia Caroline Farias. Relação planta-fungos micorrízicos em áreas de Caatinga: respostas à disponibilidade hídrica e perturbações antrópicas. 2020. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: A maioria dos ecossistemas naturais restantes do mundo está sujeita a altos níveis de perturbações antrópicas crônicas e agudas, representando uma grande ameaça aos ecossistemas naturais. Especialmente em florestas tropicais sazonalmente secas (FTSS), um bioma em grande risco, há um interesse crescente em entender como os impactos desses regimes de perturbações podem interagir com os das mudanças climáticas, uma vez que esses dois fatores podem provocar a degradação de grandes áreas de florestas, diminuir sua produtividade e dificultar sua a regeneração. Nesta tese, abordamos os efeitos da perturbação antrópica crônica na relação entre espécies lenhosas de plantas e fungos micorrízicos arbusculares (FMA), agregando aspectos químicos do solo e fisiológicos das plantas em um contexto de mudanças climáticas na Caatinga. A Caatinga é um mosaico de floresta tropical sazonalmente seca e vegetação xerófita, decídua e arbustiva no nordeste do Brasil. Os FMA são micro-organismos que realizam simbiose com as plantas e são capazes de conferir vantagens competitivas às suas hospedeiras quanto a captação de água, nutrientes e resistência a seca. A área de estudo foi o Parque Nacional do Catimbau (uma região de Caatinga), e partir da seleção de parcelas com diferentes níveis de precipitação e índice de perturbação humana nós avaliamos a colonização micorrízica nas raízes de plantas lenhosas abundantes na área, e pudemos verificar que a acidez no solo e o nível de precipitação média são capazes de moldar a resposta da simbiose. Ainda, testamos a inoculação por FMA em plantas jovens diante de um estresse hídrico agudo e ainda como ferramenta de baixo custo que auxilia o estabelecimento das mudas em campo, visando agregar às técnicas de manejo para recuperação de áreas humanamente degradadas. Observamos que a adição de propágulos cultivados confere certa vantagem na recuperação de um estresse hídrico agudo, imposto em condições controladas. Contudo, por menor que seja a presença de propágulos viáveis no solo da Caatinga, sua multiplicação e potencial de associação são eficientes. Assim, esses resultados mostram o papel fundamental do FMA no ecossistema, mas estudos a longo prazo ainda se fazem necessários para avaliar os impactos das secas prolongadas nessa interação simbiótica.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37865
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