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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38002
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Título: | “Filhos da lama e irmãos de leite dos caranguejos” : as relações humanas com o manguezal no Recife (1930-1950) |
Autor(es): | ANDRADE, Isabella Puente de |
Palavras-chave: | História; Recife (PE) – Séc. XX; Manguezais; Liga Social Contra o Mocambo |
Data do documento: | 1-Jul-2019 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | ANDRADE, Isabella Puente de. “Filhos da lama e irmãos de leite dos caranguejos”: as relações humanas com o manguezal no Recife (1930-1950). 2019. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. |
Abstract: | A relação entre o homem e o manguezal foi de acordo com experiências e vivências, que construíram imaginários paisagísticos diversos, entre as diferentes classes sociais. No Recife, a partir do século XVIII, a medicina, imbuída do pensamento ocidental dominante acerca dos males causados pelos “miasmas”, instituiu medidas através do Estado, que tiveram como alvo o mangue, compreendido pela classe dominante como um meio danoso à saúde pública. As mulheres e homens-caranguejo, por outro lado, conviviam com o mangue como um meio de subsistência, numa relação semelhante à de vários povos tradicionais, especialmente indígenas e africanos, com as zonas úmidas. Foi com a instituição da Liga Social Contra o Mocambo, no Governo Vargas, que as políticas em repúdio ao mangue, carregando os ideais de progresso e de democracia racial, intensificaram-se no Recife. Esta pesquisa intui em destrinchar as diferentes visões sobre o mangue, a partir da análise da imprensa escrita, artigos, Relatórios, Boletins Informativos emitidos pelo Estado, trazendo a voz tanto da classe dominante como da população pobre da cidade. A partir das fontes e do levantamento bibliográfico, foi possível notar que a lógica de dominação e exploração por parte da classe dominante estava também presente nas relações estabelecidas com o mangue, enquanto que a população pobre do Recife cultivou uma relação de muito mais respeito e harmonia com esse ecossistema. Conviver com o mangue foi, para a classe trabalhadora, uma via alternativa ao domínio do Estado, bem como um meio de sobreviver à fome. |
Descrição: | ANDRADE, Isabella Puente de, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: PUENTE, Isabella |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38002 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - História |
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