Screening fitoquímico, atividade citotóxica e genotóxica do extrato aquoso bruto de propágulos de Rhizophora mangle L.

Abstract

Rhizophora mangle L.(mangue-vermelho) é uma espécie com vasta distribuição na costa brasileira e contribui para a manutenção da homeostase das populações humanas através de usos diversos de suas propriedades curativas. Este trabalho teve como objetivo identificar os compostos presentes nos extratos dos propágulos de Rhizophora mangle e testar seu potencial citotóxico e genotóxico. Para isso, foram realizados extratos com propágulos em estágios diferentes de desenvolvimento, anexados a planta e já senescentes. Os metabólitos secundários analisados mostraram indicaram que há predominância na presença de saponinas, flavonóides, taninos, fenóis e terpenos. O extrato aquoso de ambos os tratamentos demostrou toxicidade frente ao ensaio com A. salina. O extrato aquoso bruto dos propágulos (EAP) de mangue-vermelho demostrou atividade e toxicidade elevada para os metanáuplios de Artemia salina em todas concentrações. No protocolo citotóxico de fragilidade osmótica o EAP feito através do material senescente e anexado se mostraram direntes entre si (significância 5%, anova one-way (P=0,00123)). Apesar disso, em ambas preparações de EAP nesse teste, os índices mais altos de hemólise foi atingido na concentração 750 µg/mL. O EAP anexado utilizado na atividade hemolítica demostrou estreita relação dose dependente na análise de percentual hemolítico (R² = 0,9745). Na atividade genotóxica com radículas de cebola (Allium cepa), as raízes tenderam a obter maior crescimento quando em menor concentração do extrato mas não foi demostrado graficamente. A concentração de 12,5% de EAP foi considerada ideal para experimentos genotóxicos com Allium cepa.