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Título: Pesquisa de autoanticorpos em células HEp-2 (FAN) em pacientes com mieloma múltiplo
Autor(es): COSTA, Valécia de Cassia Mendonça da
Palavras-chave: Sangue - Doenças; Oncologia; Câncer – Diagnóstico
Data do documento: 7-Mar-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: COSTA, Valécia de Cassia Mendonça da. Pesquisa de autoanticorpos em células HEp-2 (FAN) em pacientes com mieloma múltiplo. 2019. Dissertação (Mestrado em Inovação Terapêutica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: O Mieloma Múltiplo (MM) é a segunda neoplasia hematológica mais incidente no mundo. Entre as principais manifestações clínicas estão o comprometimento ósseo, alteração renal, hipercalcemia e anemia. O diagnóstico é realizado através da biópsia de medula óssea, mielograma, hemograma completo, radiografias e avaliação de paraproteína, uma proteína anormal presente nos pacientes com MM. Para o seguimento do paciente utilizam-se dois sistemas de estadiamento, o Sistema de Estadiamento Durie/Salmon e o Sistema Internacional de Estadiamento. Apesar de amplamente utilizados, tanto os marcadores de diagnóstico quanto o de prognóstico têm limitações relativas aos seus parâmetros de acurácia. Dessa forma novos marcadores devem ser avaliados como complemento aos poucos existentes no MM. Autoanticorpos estão sendo estudados como possíveis marcadores no diagnóstico e prognóstico de pacientes com câncer por meio da pesquisa de anticorpos antinucleares (ANA) utilizando a técnica de FAN HEp-2 através da imunofluorescência indireta (IFI). Considerando o déficit na acurácia dos marcadores existentes no MM bem como a relevância diagnóstica e prognóstica dos ANAs, o objetivo desse estudo foi avaliar a possível prevalência de ANA em amostras de pacientes com MM. Para tanto, foram avaliados 44 pacientes com MM e 17 controles saudáveis, quanto a titulação baixa (≤ 1:40) e alta (≥ 1:80) e ao padrão morfológico de fluorescência. Os resultados revelaram uma significância quando comparado os pacientes com MM com os controles. Com relação às titulações a maior porcentagem de pacientes com MM apresentaram titulações mais altas (54,26%) o mesmo que os controles (71,42%). O padrão nuclear pontilhado fino (NPF) foi o mais prevalente tanto nas amostras de MM quanto nos controles. Não foi observada significância estatística entre os títulos e padrões com as manifestações clínicas, exceto a alteração renal com os títulos, com p=0,0461*. Na avaliação pré e pós-quimioterapia, cinco amostras de MM apresentaram diminuição de titulação. Assim, os pacientes com MM e os controles apresentaram relevante frequência de positividade para o FAN, principalmente nos títulos ≥ 1:80 com padrão morfológico NPF mais prevalente, contudo, novos estudos devem ser realizados.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38428
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Inovação Terapêutica

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