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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38767

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Título: Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil : aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos
Autor(es): ANDRADE, Dannyelly Santos
Palavras-chave: Fungos liquenizados; Filogenia de comunidades; Ecossistema costeiro
Data do documento: 4-Mar-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ANDRADE, Dannyelly Santos. Liquens corticícolas da restinga no Nordeste do Brasil: aspectos taxonômicos, ecológicos e filogenéticos. 2020. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: A biodiversidade é distribuída de forma heterogênea pela Terra: enquanto algumas áreas estão repletas de variações biológicas (ex. florestas tropicais úmidas e recifes de corais), outras são, praticamente, desprovidas de vida (ex. desertos e regiões polares). A compreensão da distribuição de uma espécie exige tanto o conhecimento ecológico quanto o histórico, sendo importante integrar uma análise que se constitua em descobrir como ambos (a ecologia e a história) se combinaram para produzir a distribuição das espécies. O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de parentesco filogenético das comunidades de liquens corticícolas que compõem o ecossistema restinga com liquens dos biomas Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. Foi construída uma lista com todos os táxons registrados para o Nordeste do Brasil, nos biomas Floresta Atlântica e Caatinga, e nos ecossistemas Brejo de altitude, Restinga, Mangue, e fitofisionomias do Cerrado (Cerradão e Carrasco). Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico dos liquens registrados, dentro da abrangência do estudo, com coletas de liquens para a restinga, visto esta área ainda ser pouco explorada quanto ao estudo liquênico. Este levantamento constitui-se base para a elaboração de uma supermatriz de dados que foi utilizada para a análise de filogenia de comunidades. Com base no levantamento de literatura e coletas, foram registrados 1335 táxons específicos, distribuídos em 217 gêneros, 51 famílias, 22 ordens e 6 classes. As famílias Graphidaceae, Trypetheliaceae, Pyrenulaceae e Caliciaceae foram as mais representativas em número de espécies, para os levantamentos liquenológicos e bibliográficos. A área mais rica em espécies foi a Floresta Atlântica, seguido da Caatinga, Brejo de altitude e restinga. As espécies da restinga apresentam-se filogeneticamente próximas às espécies dos biomas Caatinga e Floresta Atlântica, e com o ecossistema Brejo de Altitude. A estrutura filogenética, quantificada através do NRI, apresentou valores negativos de NRI para a restinga, indicando uma superdispersão filogenética neste ecossistema.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38767
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