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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39063

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Título: Mulheres vivendo com HIV/Aids : processos de (auto) cuidado, violências e sorofobia : percursos na Política de Saúde
Autor(es): FERNANDES, Renata Alves César
Palavras-chave: Mulheres soropositivas; Violência; Sorofobia
Data do documento: 31-Ago-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: FERNANDES, Renata Alves César. Mulheres vivendo com HIV/Aids: processos de (auto) cuidado, violências e sorofobia: percursos na Política de Saúde. 2020. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: Conforme os dados epidemiológicos do Brasil, a epidemia do HIV/AIDS avança de maneira significativa no país, destacando-se um número latente de casos entre mulheres negras nas regiões Norte e Nordeste. Essa tendência à feminização e pauperização da doença pode ser analisada ao se observar a precarização dos serviços de saúde, o desmonte da Política Nacional de HIV, assim como a centralização da doença na perspectiva biomédica e medicamentosa. Além dessas questões, há uma recorrência quanto à obrigação de mulheres realizarem o trabalho doméstico e de cuidado com outros membros da família. No caso das mulheres vivendo com HIV/AIDS, essa sobrecarga pode impactar diretamente o tratamento. A presente dissertação teve como principal objetivo analisar a exploração e a apropriação do tempo das mulheres que vivem com HIV/AIDS no trabalho de cuidado, assim como entender a utilização do trabalho feminino na família e o impacto nas condições de vida dessas mulheres. Para tanto, e a partir das sucessivas aproximações da realidade, a construção deste trabalho baseou-se na concepção teórico-metodológica do feminismo materialista francófono, no intuito de discutir e fazer um resgate histórico do lugar da mulher na sociedade, sendo relevante compreender a temática a partir da divisão social, sexual e racial do trabalho. Especificamente, a análise foi construída a partir do capitalismo tardio e do contexto de hegemonia ultraneoliberal, no qual valoriza um discurso conservador, seguindo uma lógica patriarcal da sociedade e de extrema violência contra as mulheres. A pesquisa foi realizada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), hospital escola da Universidade de Pernambuco (UPE), tendo sido utilizados procedimentos qualitativos, por meio de entrevistas em profundidade, com mulheres que vivem com HIV/AIDS, por meio de amostra não probabilística. Foi possível identificar com os resultados da pesquisa que há interferência na continuidade do tratamento devido à sobrecarga do trabalho doméstico e de cuidado das mulheres soropositivas, mas, principalmente, há indicação de que o peso do estigma, a discriminação, o medo de ser revelada a soropositividade a outras pessoas, sobretudo devido à violência institucional, afetam diretamente a vinculação das mulheres aos serviços de saúde.
Descrição: BARBOSA FILHO, Evandro Alves, também é conhecido em citações bibliográficas por: ALVES, Evandro
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39063
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Serviço Social

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