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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39501

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Título: Estrutura de comunidades de fungos de solo de policultivos em áreas de transição agroecológica
Autor(es): ALVES, Amanda Lucia
Palavras-chave: Micobiota do solo; Agroecologia; Qualidade do solo
Data do documento: 26-Fev-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ALVES, Amanda Lucia. Estrutura de comunidades de fungos de solo de policultivos em áreas de transição agroecológica. 2019. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: A prática da agricultura convencional é amplamente utilizada no Brasil e se caracteriza pela substituição de áreas de mata nativa por monoculturas, utilizando insumos químicos para a produtividade máxima. Esta prática afeta o funcionamento dos ecossistemas resultando em desequilíbrios ecológicos. Uma das alternativas ao modelo convencional de produção agrícola são os policultivos, como os sistemas agroflorestais (SAFs) e os consórcios. Estas alternativas propõem a prática de um manejo consciente garantindo autonomia na fertilização do solo, produtividade e proteção dos sistemas agrícolas, processos em que os fungos, microorganismos expressivos do solo, estão envolvidos. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a diversidade de fungos filamentosos de solo de SAF, Consórcio e Mata Atlântica no Assentamento Chico Mendes III. Amostras de solo foram coletadas em Julho de 2017 e Março de 2018 de SAF e de consórcio do Assentamento Chico Mendes III e de Mata Atlântica (Mata São João) em Paudalho, Pernambuco. O isolamento ocorreu pelo método de diluição seriada e a identificação por meio de análise das características de valor taxonômico, quando necessário, foram identificados por sequenciamento de partes de regiões gênicas. Foram determinadas a taxa de respiração microbiana (RM) e análises físico-químicas dos solos para caracterizar as áreas estudadas. Mediante o isolamento foi estimada a diversidade e a similaridade entre as comunidades fúngicas. As comunidades foram influenciadas pelo tipo de manejo nas áreas de policultivos, refletindo no teor de matéria orgânica (MO), na disponibilidade de carbono (C) e demais nutrientes, sendo que os valores de MO e C do solo da Mata Atlântica foram maiores que o solo da Agrofloresta. A taxa de RM e a densidade de fungos do solo da Mata Atlântica foram maiores no período de menor precipitação pluviométrica, acarretando menor perda de solo nesta área, mais íngreme. Foi observada maior riqueza na Mata Atlântica, seguido pelas áreas de policultivos e valores muito próximos de diversidade entre a Mata Atlântica e a Agrofloresta. As áreas de policultivos (Consórcio e SAF) apresentaram 45 % de similaridade quanto a composição da comunidade, enquanto a área da Mata Atlântica apresentou-se mais distante das áreas de policultivos, com 29 % de similaridade. Os policultivos deste estudo estão em processo de transição agroecológica e possuem seis anos de implantação e, portanto, a Agrofloresta ainda não atingiu seu clímax do desenvolvimento destas comunidades. A área de Consórcio, mesmo apresentando poucas culturas (três), apresentou similaridade próxima a 50 % do SAF, cuja diversidade de plantas é maior. Este dado reforça a importância da diversificação de culturas somada ao manejo agroecológico dos solos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39501
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia de Fungos

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