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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39769

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Título: Análise de eletroencefalografia quantitativa em pacientes pós acidente vascular encefálico
Autor(es): BRITO, Rodrigo de Mattos
Palavras-chave: Acidente vascular encefálico; Doença cerebrovascular; Eletroencefalograma; Power ratio index; Razão delta-alfa
Data do documento: 2-Mar-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: BRITO, Rodrigo de Mattos. Análise de eletroencefalografia quantitativa em pacientes pós acidente vascular encefálico. 2020. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia)- Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) provoca alterações na atividade elétrica cortical que podem ser constatadas através do eletroencefalograma quantitativo (qEEG). Estudos com imagem ou com estimulação magnética transcraniana após AVE têm apontado para diferenças inter-hemisféricas da atividade neural condicionadas ao prognóstico de recuperação motora dos pacientes. No entanto, as medidas extraídas das bandas de frequência do qEEG, como o Power Ratio Index (PRI) e o Delta to Alpha Ratio (DAR) que se relacionam com prognóstico de recuperação motora são estudados sem considerar a diferença inter-hemisférica após AVE, o que pode de alguma forma comprometer à interpretação dos resultados. Assim, uma análise intra- hemisférica através dessas medidas de qEEG pode ser mais fidedigna. O presente estudo teve por objetivo comparar as medidas PRI e DAR entre pacientes pós-AVE e indivíduos saudáveis, considerando as diferenças inter-hemisféricas e a severidade do comprometimento sensório-motor dos pacientes. Pacientes pós-AVE crônico com comprometimento motor de leve/moderado à grave e voluntários saudáveis pareados por sexo e idade com os pacientes, foram submetidos ao qEEG nas regiões frontais, centrais e parietais do córtex cerebral direito e esquerdo (F3, C3, P3, F4, C4, P4, Fz, Cz e Pz do sistema de EEG). Durante a aquisição dos sinais, os pacientes permaneceram em repouso, relaxados e de olhos abertos. Em seguida, o poder de densidade espectral de cada canal foi extraído e usado para calcular o PRI e o DAR de cada hemisfério (PRI/DAR hemisférico) e de ambos hemisférios (PRI/DAR cerebral). Os resultados confirmam que há uma lentificação na atividade cerebral nos pacientes pós-AVE comparado com indivíduos saudáveis quando avaliados com a PRI (t = 3,41; p = 0,001) e DAR (t = 3,28; p = 0.02) cerebrais. Apenas a PRI hemisférica é capaz de fornecer uma diferença inter-hemisférica nos pacientes pós-AVE (F (1,06, 48,6) = 10,74; p = 0,02), sendo revelado uma lentificação no hemisfério lesado quando comparado com o não lesado (t = -3,26; p = 0,002) e com a medida cerebral (t = 2,20; p = 0,03). Foi encontrado uma redução da medida hemisférica da PRI no hemisfério não lesado quando comparado com a PRI cerebral (t = -3,91; p < 0,001). Apesar de não ser capaz de mensurar diferenças inter-hemisféricas, a medida DAR parece ser mais sensível para detectar alterações nas oscilações de frequência relacionadas ao nível de severidade do comprometimento sensório-motor, tanto nas medidas hemisféricas da DAR (hemisfério lesado: t = -4,30; p < 0,001; não lesado: t = -2,9; p = 0,006) e a medida DAR cerebral (t = -2,87; p = 0,006). A compreensão do comportamento de tais medidas no paciente pós-AVE poderá ajudar a identificar padrões de atividade cerebral que possam predizer sua recuperação motora e auxiliar na tomada de decisão terapêutica.
Descrição: MONTE-SILVA, Kátia, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: MONTE-SILVA, Kátia Karina do.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39769
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Fisioterapia

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