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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39963

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Título: A autonomia jornalística na televisão pública brasileira : entre a censura e as margens de manobra
Autor(es): SILVA, Acsa Roberta Macena da
Palavras-chave: Televisão pública; Telejornalismo; Construção Social da Realidade; Autonomia jornalística; TV Brasil
Data do documento: 18-Fev-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Acsa Roberta Macena da. A autonomia jornalística na televisão pública brasileira: entre a censura e as margens de manobra. 2021. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: Diante das recorrentes denúncias de censura na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a presente pesquisa investiga se o jornalismo da TV Brasil já teve autonomia editorial. Para isso, analisa a cobertura do principal telejornal público do país, o Repórter Brasil, sobre assuntos incômodos aos governos Dilma (2011-2016), Temer (2016-2018) e Bolsonaro (a partir de 2019), uma vez que não há produções disponíveis referentes ao governo Lula (2007- 2010). Partimos da hipótese de que apesar da intensificação de denúncias ter se dado em 2016, episódios de interferência já podem ter ocorrido desde que a empresa surgiu em 2007, devido ao modelo de gestão que a aproxima da Presidência da República. O corpus é formado por 38 matérias de manifestações contrárias aos referidos governos, assim como entrevistas aos jornalistas sobre as percepções de autonomia editorial nos distintos períodos. O tratamento qualitativo (BAUER; GASKELL, 2002) se dá à luz da Análise de conteúdo em jornalismo (HERSCOVITZ, 2010), Análise documental e do levantamento bibliográfico sobre televisão pública e a centralidade do cidadão (HABERMAS, 1997; OTONDO, 2008; LEAL FILHO, 2007; BUCCI, 2015); telejornalismo e a construção social da realidade (BERGER & LUCKMANN, 1974; VIZEU E CORREIA, 2008; CORREIA, 2005) e a autonomia no jornalismo e na TV pública (COUTINHO, 2013; ROTHBERG, 2011; GANS, 1979; BREED, 2016; GUREVITCH; BLUMER, 2016; HALLIN; MANCINI, 2016). O estudo aponta o fenômeno dos jornalistas questionarem a autonomia editorial no governo Dilma (autonomia ideal), embora tenham tido espaço para disputar o enquadramento das matérias com as chefias de jornalismo, usufruindo de considerável autonomia real na prática profissional, ao ponto de prevalecer em suas reportagens a priorização de matérias favoráveis ao impeachment de Rousseff. Tal contradição ficou evidente na análise da autonomia efetivamente aferida nas reportagens, sobretudo quando comparada com a produção dos governos posteriores, quando a censura passou a ser regra no processo de construção da notícia na TV Brasil.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39963
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Comunicação

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