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Título: A atuação da Rede de Atenção à Saúde na Síndrome Congênita do Zika Vírus : a percepção de cuidadores e trabalhadores de saúde da Região Metropolitana do Recife-PE
Autor(es): CABRAL, Karl Marx da Nóbrega
Palavras-chave: Assistência à Saúde; Atenção Primária à Saúde; Infecção por Zika Vírus
Data do documento: 27-Nov-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CABRAL, Karl Marx da Nóbrega. A atuação da Rede de Atenção à Saúde na Síndrome Congênita do Zika Vírus: a percepção de cuidadores e trabalhadores de saúde da Região Metropolitana do Recife-PE. 2020. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: O estudo em questão propõe analisar o desempenho da rede de saúde, com enfoque na Atenção Primária à Saúde (APS), responsável pelo acompanhamento de crianças com Síndrome Congênita do zika vírus (SCZ) da região metropolitana do Recife. A APS é o setor mais próximo à realidade da população e está inserida no território. A fim de investigar seu desempenho no cuidado às crianças com SCZ, tomaram-se os atributos essenciais e derivados para avaliação da atenção primária proposto por Bárbara Starfield. O presente trabalho configura-se como um estudo de caso, com abordagem qualitativa, que utilizou o grupo focal como técnica, tendo familiares cuidadores de crianças com SCZ e profissionais da rede de saúde como população participante. A investigação foi realizada no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) localizado no Recife, Pernambuco, Brasil. Para análise dos dados utilizou-se a técnica de condensação dos significados. Os cuidadores apontam para uma rede que não estava preparada para acompanhar as crianças com SCZ. Os trabalhadores da rede revelam a falta de investimento nos serviços mais territoriais e evidenciam o distanciamento entre APS e demais serviços. A ausência de matriciamento e o pouco emprego do Projeto Terapêutico Singular interferem na realização do cuidado longitudinal e integral. As famílias cuidadoras são, em sua maioria, populações com algum grau de vulnerabilidade e limites socioeconômicos, que resulta em dificuldades para o gerenciamento do cuidado das crianças com SCZ. A rotina de familiares cuidadores e das crianças com SCZ é composta por uma extensa agenda de consultas e atendimentos em diversos serviços da rede. Percebeu-se uma rede fragilizada, com encontros fragmentados e olhar reduzido. É fundamental que os esforços priorizem o fortalecimento do vínculo entre os nós da rede de atenção e apoio e que o cuidado a partir da APS seja priorizado. A rede de saúde deve compreender o território como um setor estratégico para a produção de saúde. O desenvolvimento das crianças com SCZ deve necessariamente envolver outros setores das políticas públicas como a educação e a assistência social.
Descrição: COÊLHO, Bernadete Perez também é conhecida em citações bibliográficas por: PEREZ, Bernadete
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40124
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Saúde Coletiva

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