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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40368
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Title: | Os símbolos que entrelaçam gerações : a memória em O Tempo e o Vento |
Authors: | MENDES, Sayonara Dácia da Costa |
Keywords: | Memória; Fundação; Símbolos; Gerações |
Issue Date: | 3-Mar-2021 |
Publisher: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citation: | MENDES, Sayonara Dácia da Costa. Os símbolos que entrelaçam gerações: a memória em O Tempo e o Vento. 2021. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
Abstract: | Memorar é evocar um momento passado, que quando pensado se torna vivo no presente. Perceber essa memória é parte recorrente e fundamental em O tempo e o vento, de Erico Verissimo, uma vez que, a percepção dela não se dá apenas no trato com o outro, mas na presença de objetos que permanecem na narrativa, marcas da sucessão de gerações que, para além de um caráter biológico, proporcionam a continuidade por uma expressão cultural no que concerne à tradição. Pedro Missioneiro e Ana Terra são os primeiros “símbolos fundacionais”, desde a adoção de seus nomes, até a metáfora da formação de uma região por meio do amor que se ergue e não pode ser concretizado, que carregam os objetos memorialistas forjados nessa origem e herdados pelas gerações seguintes. Para compor esta análise então, observaremos os símbolos dentro da obra O Continente, sejam objetos ou personagens, seguindo o rastro até seu primeiro momento ou o momento em que herdaram determinada carga de significação perante a obra, perante a sociedade e, portanto, identificar como o valor de cada elemento, constrói e enriquece a narrativa. Para tal objetivo é necessário a identificação destes símbolos “fundacionais”, para que dessa forma, seja possível a compreensão de seu uso, perpassando gerações e sendo apresentados como unidade de ligação entre passado, presente e futuro. Atrelado a isso, esta a relação que ficção e realidade dispõem através do rastro que, por sua vez, só se manifesta pela presença preponderante da memória. Para tanto, é utilizada como base teórica principalmente os conceitos de memória construídos por Ricoeur (1997) e Halbwachs (2003). Lastreiam a pesquisa também, no que concerne aos temas de etnicidade, mestiçagem e narrativas fundacionais, autores como Sommer (2004), Figueiredo (2010) e Pratt (1999). Assim por diante, na percepção da narrativa de Verissimo, recorremos em grande parte a Pesavento (2001) e Chaves (1972, 1981). E faremos uso das proposições de Chevalier e Gheerbrant (2003) e Eliade (1979, 1992) ao elaborar o referencial de símbolos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40368 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado - Teoria da Literatura |
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