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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41274
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | BELTRÃO, Silvio Romero | - |
dc.contributor.author | MENEZES, Renata Oliveira Almeida | - |
dc.date.accessioned | 2021-10-05T19:52:43Z | - |
dc.date.available | 2021-10-05T19:52:43Z | - |
dc.date.issued | 2020-12-16 | - |
dc.identifier.citation | MENEZES, Renata Oliveira Almeida. Processo clínico e sigilo médico: a proteção post mortem das informações pessoais do paciente. 2020. Tese (Doutorado em Direito) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41274 | - |
dc.description.abstract | Em atendimento ao direito à identidade, devem ser respeitadas as escolhas autônomas feitas em sede de autogestão dos direitos da personalidade, inclusive as de autodeterminação informacional concernentes aos dados pessoais sensíveis dos processos clínicos. O dever de sigilo médico destina-se precipuamente à tutela dos direitos da personalidade presentes em seu conteúdo, especialmente da intimidade. O problema científico dessa pesquisa questiona se a preservação do sigilo médico após a morte do paciente, conforme disposto no Código de Ética Médica brasileiro, é compatível com o Ordenamento Jurídico brasileiro, essencialmente se conflita com a teoria dos direitos da personalidade, já que o Código Civil prevê que a morte marca o fim da personalidade jurídica. Constatou-se que a pós-eficácia, entendida como projeção póstuma dos direitos da personalidade, tem compatibilidade com a interpretação pós-positivista do Código Civil e que, consequentemente, enseja a possibilidade da pós-eficácia do direito de sigilo médico, para contribuir com o conforto psíquico em fim de vida do paciente, e realça o reconhecimento do enfermo como sujeito de direitos, digno e dotado de autodeterminação informacional. Trata- se de uma pesquisa qualitativa por meio da qual foi utilizado o método de estudo comparado com as fontes de Direito portuguesas. Utilizou-se o método descritivo- analítico, bem como as técnicas de pesquisa para o levantamento bibliográfico foram a observação sistemática e a análise de conteúdo. Foi configurada uma pesquisa exploratória, destinada a aprofundar o conhecimento acerca do contexto em que é feita a documentação clínica, quando se operacionaliza o dever do sigilo médico, inclusive após a morte do paciente. O tema interessa diretamente a uma minoria vulnerável, uma parcela dos pacientes em fim de vida que, para garantir o conforto psíquico em fim de vida, necessitam ter a segurança jurídica de que as suas diretivas de vontade serão obedecidas, especialmente no que tange ao conteúdo que pleiteia a manutenção do sigilo após a morte; bem como aos profissionais e às instituições de saúde. Foi elaborada uma construção argumentativa voltada para a compreensão jurídica da importância, da operacionalização da eficácia póstuma dos direitos da personalidade e, consequentemente, do sigilo médico enfrentando o desafio da variedade de fontes, para, de modo integrativo, estabelecer uma estrutura legal e fundamentar a possibilidade de proteção após a morte de sigilo médico, quando requerida pelo paciente nas diretivas antecipadas de vontade. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | embargoedAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Direito Constitucional – Brasil | pt_BR |
dc.subject | Direito da Personalidade | pt_BR |
dc.subject | Direitos Humanos | pt_BR |
dc.title | Processo clínico e sigilo médico : a proteção post mortem das informações pessoais do paciente | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | ARAÚJO, Fernando José Borges Correia | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/9603822388762585 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3476926796268243 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Direito | pt_BR |
dc.description.abstractx | The autonomous choices madefor the self-management of personality rights might be respected, in accordance with the right to identity, including those concerning informational self-determination in relation to sensitive personal data from clinical processes. The duty of medical confidentiality is primarily intended to safeguard the rights of the personality present in its content, especially privacy. The scientific problem of this research is the question of whether the preservation of medical confidentiality after the patient's death, as provided for in the Brazilian Code of Medical Ethics, is compatible with the Brazilian Legal Order; especially if it conflicts with the theory of personality rights, since the Civil Code expresses that death marks the end of legal personality. It was concluded that post-efficacy, understood as a posthumous projection of personality rights, is compatible with the post-positivist interpretation of the Civil Code, and that, consequently, opens up the possibility of post-efficacy of the right to medical confidentiality; contributes to the psychic comfort at the end of the patient's life, and emphasizes the recognition of the patient as a subject of rights, of dignity, and with informational self-determination. This is a qualitative study; in which a study was carried out compared to the sources of Portuguese law; the descriptive-analytical method was used; the research techniques for the bibliographic survey were systematic observation and content analysis; and it was an exploratory research, aimed at deepening the knowledge about the context in which the clinical documentation is made, that the duty of medical confidentiality becomes operational; and how they are guarded after the patient's death. The thesis is of direct interest to a vulnerable minority, some of terminally ill patients, who, in order to guarantee psychological comfort, might have the legal certainty that their directives of will are going to be abided, especially regarding on content that demands the maintenance secrecy after death; in addition, it interests health professionals and institutions. An argumentative construction was elaborated focused on the legal understanding of the importance and operationalization of the posthumous effectiveness of personality rights, and, consequently, of medical confidentiality; facing the challenge of the variety of sources, in an integrative way to establish a legal framework to support the possibility of protection after the death of medical confidentiality, when required by the patient, in advance directives of will. | pt_BR |
dc.description.abstractx | En cumplimiento al derecho a la identidad, se deben respetar las elecciones autónomas realizadas en términos de autogestión de los derechos de la personalidad, incluidas las de autodeterminación informativa sobre datos personales sensibles de procesos clínicos. El deber de confidencialidad médica tiene como principal objetivo salvaguardar los derechos de la personalidad establecidos en su contenido, especialmente la intimidad. El problema científico de esta investigación cuestiona si la preservación de la confidencialidad médica después de la muerte del paciente, según lo dispuesto en el Código de Ética Médica de Brasil, es compatible con el Orden Jurídico Brasileño, esencialmente si no harmoniza con la teoría de los derechos de la personalidad, ya que el Código Civil dispone que la muerte marca el fin de la personalidad jurídica. Se constató que la post-eficacia, entendida como proyección póstuma de los derechos de la personalidad, es compatible con la interpretación pospositivista del Código Civil y, en consecuencia, permite la posibilidad de post-eficacia del derecho a la confidencialidad médica, para contribuir con comodidad psicológica en el final de la vida del paciente, y destaca el reconocimiento del paciente como sujeto de derechos, digno y dotado de autodeterminación informativa. Se trata de una investigación cualitativa a través de la cual se utilizó el método de estudio comparado con las fuentes del derecho portugués. Se utilizó el método descriptivo-analítico, así como las técnicas de investigación para el relevamiento bibliográfico fueron la observación sistemática y el análisis de contenido. Se puso en marcha una investigación exploratoria, orientada a profundizar el conocimiento sobre el contexto en el que se realiza la documentación clínica, cuando se hace presente el deber de confidencialidad médica, incluso después del fallecimiento del paciente. El tema es de interés directo para una minoría vulnerable, una porción de pacientes al final de la vida que, para asegurar el bienestar psíquico, necesitan tener la certeza jurídica de que se obedecerán sus directivas de voluntad, especialmente con relación al contenido. que impone el mantenimiento de la confidencialidad después de la muerte; así como profesionales e instituciones de salud. Se elaboró una construcción argumentativa enfocada en la comprensión jurídica de la importancia, de la operacionalización de la eficacia póstuma de los derechos de la personalidad y, en consecuencia, de la confidencialidad médica ante el desafío de la variedad de fuentes para, de manera integradora, establecer una estructura jurídica y fundamentar la posibilidad de protección del secreto médico después de la muerte, cuando lo requiera el paciente en las directivas anticipadas de su voluntad. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Direito |
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