Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42040
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | PERRUSI, Artur Fragoso de Albuquerque | - |
dc.contributor.author | LIMA, Raul Vinícius Araújo | - |
dc.date.accessioned | 2021-12-09T19:08:09Z | - |
dc.date.available | 2021-12-09T19:08:09Z | - |
dc.date.issued | 2021-08-30 | - |
dc.identifier.citation | LIMA, Raul Vinícius Araújo. Autoformação e resistência: a prática audiovisual escolar enquanto cuidado de si. 2021. Tese (Doutorado em Sociologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42040 | - |
dc.description.abstract | A construção dos processos subjetivos que se desenrola através das variadas práticas sociais é de uma importância fundamental para os estudos sociológicos. Uma das práticas mais revisitadas são aquelas desenvolvidas dentro do espaço escolar. Neste sentido, tomamos como objetivo de pesquisa investigar a fabricação da vida, enquanto prática criativa, política, pedagógica, ética e estética, a partir da produção de curtas-metragens escolares realizados por alunas e alunos do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UFPE no ano de 2019, dentro do projeto BioQuimiCurta. Para tal, adotamos como fundamento metodológico o antagonismo de estratégias foucaultiano, mecanismo de análise que leva em consideração as lutas travadas pelos sujeitos contra aquilo que tenta limitar suas experiências de vida. A aplicação desse mecanismo só foi possível por recorrermos aos desdobramentos do dispositivo pedagógico elaborado por Jorge Larrosa em relação às influências que as práticas educacionais podem gerar sobre os sujeitos. Para realizar a coleta dos dados foi necessário acompanhar, durante todo o primeiro semestre, as gravações, as aulas de português e de teoria do cinema, entrevistar alunos e alunas, investigar os documentos institucionais a respeito da presença do cinema na escola, e assistir aos filmes para ligá-los aos seus processos de produção. Destacamos dois elementos dentre os processos de subjetivação: a autoformação e a resistência. Esses pressupostos teóricos e analíticos referem-se à abordagem que Michel Foucault elabora acerca da prática do cuidado de si, voltado a compreender como a vida pode ser produzida como uma obra de arte, delimitada por determinadas técnicas. A autoformação aparece como o exercício de reflexão do sujeito sobre si mesmo, tendo em vista os conhecimentos, as normas e o outro com quem entra em contato; já a resistência surge como uma prática crítica sobre aquilo que visa tolher as possibilidades de criação dessa vida. Encontramos dois modos de existência em disputa nas práticas escolares: os modos competitivos, promovidos por uma governamentalidade neoliberal, e os modos cooperativos, pautados por uma ética da amizade. Deparamo-nos com duas formas de encarar sensivelmente os pressupostos e técnicas cinematográficas, atreladas a esses modos e que foram observadas através das perspectivas de Jacques Rancière em relação ao mundo da arte. A primeira forma de partilha do sensível é a que estabelece hierarquias entre os jeitos de experienciar a arte, proporcionada, principalmente, pelo regime representativo; a segunda é aquela em que as experiências fazem-se abertas, tanto para a criação quanto para a experiência do espectador, ambas exercidas pelo regime estético da arte. O que foi possível observar de todos esses encontros é que os modos de vida intercruzam-se, disputam espaços e influências sobre os processos subjetivos que surgem dos contatos, desde o assistir filmes na infância até as produções. Se a competição e a busca pela premiação tornam-se elementos das práticas, a ética da amizade surge como contraponto. No limite, é a resistência enquanto exercício constante que cria o elo entre a estética da existência e a experiência estética dos alunos e das alunas. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | FACEPE | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Sociologia | pt_BR |
dc.subject | Práticas sociais | pt_BR |
dc.subject | Escola | pt_BR |
dc.subject | Cinema | pt_BR |
dc.title | Autoformação e resistência : a prática audiovisual escolar enquanto cuidado de si | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/6652332407827829 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/0486688276534915 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Sociologia | pt_BR |
dc.description.abstractx | The making of the subjective processes developing through various social practices is of fundamental importance for sociological studies. Some of the most revisited practices are those built around the school space. We investigate the making of life, as a creative, political, pedagogical, ethical, and aesthetical practice through the production of short school films developed by High School students in Colégio de Aplicação da UFPE during 2019, within the BioQuimiCurta project. To do that, we adopt Foucault’s strategy antagonism as a methodological foundation, an analytical device that considers the struggles fought by the subjects against what attempts to limit their life experiences. The application of such a device was made possible through the use of the pedagogical device envisioned by Jorge Larrosa, in regards to the influences of educational practices above the subjects. To gather data, throughout the first semester, we watched the recordings, the classes, we interviewed students, investigated documents about the presence of cinema within the school, and watched the short films, trying to connect them to their production processes. Within the subjectivation processes, two elements stand out: self-formation and resistance. Such theoretical and analytical assumptions refer to Michel Foucault’s approach to self-care, which considers life as able to be produced as artwork, bounded by a few techniques. Self-formation emerge as the reflective exercise of the subject on itself, considering knowledge, regulations, and the other with whom one gets in touch; resistance emerges as a critical practice on what tries to hinder the creative possibilities of such life. We discovered two modes of existence in dispute within school practices: the competitive modes, promoted by a neoliberal governamentality, and the cooperative modes, ruled by an ethics of friendship. We came across two ways of sensibly facing the cinematographic techniques and assumptions, harnessed by such modes and observed by the perspective of Jacques Rancière. The first kind of sensitive sharing is the one that lays down hierarchies between ways of experiencing art, commensurated mainly by the representative regime; the second one is that in which experiences open up for creation and the experiences of the viewers, both exercised by the aesthetic regime of art. What we could observe from such encounters was the way into which life modes intercross, fight for space, and influence the subjective processes that emerge from the encounters, from the watching of movies in childhood up to the short film productions. When competition and award seeking becomes elements in the practices, the ethics of friendship emerge as a counterpoint. It’s resistance as a constant exercise that creates the link between the aesthetic of existence and the aesthetic experience of students. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Sociologia |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Raul Vinícius Araújo Lima.pdf | 1,52 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons