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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42270

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Título: Efeitos de um protocolo de treinamento funcional sobre a força e mobilidade de mulheres adultas acometidas por dores crônicas pós infecção por Chikungunya
Autor(es): OLIVEIRA, Matheus Husseul Cabral de
Palavras-chave: Chikungunya; Força muscular; Mobilidade articular; Treinamento funcional
Data do documento: 23-Abr-2021
Abstract: O vírus da Chikungunya induz uma infecção que tem por sua característica quadros de febre associados à dor articular intensa e debilitante, cefaleia e mialgia. O que chama a atenção é a poliartrite/artralgia simétrica (principalmente punhos, tornozelos e cotovelos), essa dor articular afeta até 80% dos pacientes e que, em geral, melhora após 10 ou 15 dias, mas que pode durar meses após o quadro febril e até mesmo anos. As dores musculares e principalmente articulares afetam a funcionalidade do indivíduo, alterando sua rotina e vida diária. Fortes evidências têm sido observadas ao longo dos anos com relação aos benefícios do exercício físico no tratamento da Atrite Reumatoide que tem sintomas semelhantes a fase crônica da Chikungunya. Entre os exercícios físicos e métodos de treinamento propostos atualmente encontra-se o treinamento funcional. Esse tipo de treinamento está amparado na proposta de melhoria de aspectos neurológicos que conduzem a capacidade funcional do corpo humano, empregando exercícios que estimulem os diferentes componentes do sistema nervoso, gerando, dessa forma, sua adaptação. O objetivo desse estudo é identificar os efeitos de 12 semanas de um protocolo de treinamento funcional sobre a mobilidade e a força de mulheres adultas acometidas por dores crônicas pós infecção por Chikungunya. Foi elaborado um protocolo baseado em exercícios direcionados para a melhoria das capacidades físicas de força e mobilidade articular, onde foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica, com foco em protocolos validados, direcionados ao tratamento da artrite reumatoide. A avaliação de força de membros superiores foi feita através do Teste de preensão palmar e a de membros inferiores foi avaliada através do Teste “Sentar e levantar da cadeira em 30”. A avaliação de mobilidade articular foi utilizada uma adaptação do Teste muscular seletivo “Cyriax”, uma vez que ainda não há protocolos validados para essa capacidade física. Nos resultados das avaliações de força, foi verificado o aumento significativo de 20% na preensão palmar direita e apesar de não ter o mesmo resultado, ainda foi verificado que há uma discreta tendência na preensão palmar esquerda. Em relação força muscular de membros inferiores, não foi observado aumento significativo. A mobilidade articular, foi possível notar uma melhora significativa da mobilidade dos ombros direito 53% e esquerdo 49%, foi possível identificar uma melhora significativa na mobilidade do tornozelo esquerdo de 55% e grande tendência nos dados da mobilidade do tornozelo direito, em relação as avaliações não houve significância estatística. A amostra contou com 7 mulheres, onde foi observado um pequeno aumento significativo em algumas das avaliações de força e mobilidade e em outras uma certa tendência a melhora. Mostrando a importância e necessidade de haver mais estudos relacionados a essas variáveis e possuindo um número amostral maior.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42270
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Educação Física (Bacharelado)

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