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Título: Impactos na pegada hídrica do cultivo da cana-de-açúcar em um período de seca na bacia hidrográfica do Ipojuca em Pernambuco
Autor(es): MOURA, Marianna Oliveira
Palavras-chave: Engenharia Civil; Gestão hídrica; Mudanças climáticas; Agronegócio; Sustentabilidade
Data do documento: 27-Out-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: Moura, Marianna Oliveira. Impactos na pegada hídrica do cultivo da cana-de-açúcar em um período de seca na bacia hidrográfica do Ipojuca em Pernambuco. 2020. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: A cana-de-açúcar é um importante e histórico cultivo agrícola para o estado de Pernambuco, cuja alta demanda hídrica natural pode ser potencializada por eventos relacionados a mudanças climáticas, como períodos de seca. Tendo em vista o cenário de crise relacionado à água e a posição da irrigação como a finalidade de maior consumo no Brasil, urge a necessidade de investimento em alternativas de gestão da demanda do recurso, na busca por um uso cada vez mais eficiente. Nesse âmbito, o estudo aplicou o indicador Pegada Hídrica (PH) a fim de avaliar o impacto da seca de 2012 no consumo de água pela cana cultivada na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, representativa na produção do estado através de municípios tradicionais no setor sucroalcooleiro, e alertar para possíveis mudanças nas políticas de gestão no enfrentamento a eventos extremos. Com o emprego de dados climatológicos, de solo e cultivo, calcularam-se as pegadas hídricas verde e azul do cultivo nos municípios que compõem a bacia, para os anos de 2007 a 2016, segundo a metodologia descrita pelo Water Footprint Network, com a evapotranspiração estimada pelo software Cropwat, desenvolvido pela FAO (Food Agriculture Organization). Confirmou-se um menor consumo hídrico por tonelada de cana na Zona da Mata, em comparação com o Agreste (229,37 m³/t e 363,59 m³/t, respectivamente), com a componente verde maior na primeira e a azul mais significativa na segunda. Em ambas as regiões, observou-se que a seca provocou o aumento da PHazul sobre a PHtotal, elevando a demanda por irrigação ao longo do período de 2012 a 2016. No entanto, esta mudança foi mais acentuada no Agreste, onde os parâmetros climáticos sofreram maior variação após o ano de 2012. Em termos municipais, Caruaru e Vitória de Santo Antão apresentaram as maiores pegadas hídricas totais em suas respectivas regiões, devido às suas baixas produtividades. Com a análise estatística, verificou-se que os fatores precipitação, insolação e umidade relativa do ar foram os que apresentaram forte correlação (r > 0,7) com a PH e seus componentes. Estes resultados indicam o aumento da pressão sobre os recursos hídricos em decorrência de seca, com a consequente necessidade de incremento de irrigação para a manutenção do desenvolvimento da cultura. Portanto, visam dar suporte a estratégias de alocação de água em situações de escassez, contribuindo para a mitigação dos conflitos de uso.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42334
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Engenharia Civil

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