Afinidade eletrônica e periodicidade: análise da aprendizagem dos discentes num curso de formação docente em química no Agreste Pernambucano.

Abstract

Este trabalho de natureza qualitativa e documental, têm como objetivo investigar quais as dificuldades de aprendizagem inerentes ao processo de ensino e aprendizagem do modelo conceitual matemático e termodinâmico, da propriedade atômica afinidade eletrônica no Ensino Superior, em um curso de formação docente em Química. Para isso, a metodologia adotada foi a análise de conteúdo que refere-se às construções textuais elaboradas pelos discentes para as situações problemas sobre este parâmetro atômico, formuladas pelo docente em dois instrumentos de avaliação: grupo de discussão do componente curricular na rede social Facebook e portfólio avaliativo, aplicadas para os discentes regularmente matriculados no componente curricular “Química Inorgânica I”, ofertado no quarto período de um curso de formação docente em Química de uma instituição de Ensino Superior no Agreste Pernambucano, que contava com 15 (quinze) estudantes regularmente matriculados neste componente curricular obrigatório, dos quais a maioria − 9 (nove) − seguindo os critérios de inclusão e exclusão participaram desta pesquisa. Os resultados deste trabalho ajudaram a compreender como ocorreu o processo de ensino e aprendizagem dos discentes referente ao parâmetro atômico em questão e quais as dificuldades de aprendizagem que foram agregadas a ele. Possibilitou discutir com o docente do componente curricular em questão as referências bibliográficas adotadas, e foi sugerido que fosse definida uma única referência bibliográfica para este componente curricular, pois concluiu-se que os diferentes conceitos trabalhados pelos referenciais bibliográficos adotados contribuem para as dificuldades de aprendizagem dos discentes no componente curricular, além disso que seja também abordada a perspectiva matemática e analisar metodologias de fazer com que os discentes no processo de ensino e aprendizagem deste parâmetro atômico, consigam interpretar o conceito de AE nos diferentes níveis que o conhecimento químico exige, o macroscópico, submicroscópico e principalmente o simbólico ou representacional. Portanto, contribuiu na formação docente do pesquisador e da orientadora pelo fato de que o pesquisador pôde refletir sobre metodologias de ensino alternativas que possam auxiliar no ensino e aprendizagem neste contexto formativo.