Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44063
Compartilhe esta página
Título: | Análise sobre a sustentabilidade financeira para garantia do acesso integral aos medicamentos oncológicos |
Autor(es): | ROCHA FILHO, José de Arimatea |
Palavras-chave: | Câncer- tratamento; Saúde Pública; Brasil |
Data do documento: | 30-Nov-2021 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | ROCHA FILHO, José de Arimatea. Análise sobre a sustentabilidade financeira para garantia do acesso integral aos medicamentos oncológicos. 2021. Dissertação (Mestrado em Inovação Terapêutica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
Abstract: | A alta incidência dos casos de câncer tornou-o evidente problema de saúde pública em todo o mundo. Entre as formas de tratamento desta enfermidade está a quimioterapia, que em sua totalidade possui um custo elevado. Atualmente, apenas cerca de 30% dos brasileiros possuem convênio com planos de saúde, indicando assim a dependência da população ao Sistema Único de Saúde. Nesse contexto, o financiamento do tratamento oncológico vem se tornando um desafio para os gestores. Este trabalho busca avaliar a sustentabilidade financeira de um estabelecimento sob a gestão pública direta para garantir o acesso aos medicamentos quimioterápicos, e apresentar um panorama do serviço ofertado pelo SUS na rede de atenção oncológica em Pernambuco. Tratou-se de um estudo observacional, analítico e retrospectivo, realizado no período de 2015 a 2020, disponíveis no sistema TabWin do Ministério da Saúde. Avaliou-se o custo dos medicamentos para o tratamento do câncer de mama em um hospital referência e foram analisadas as incorporações de novos tratamentos pela CONITEC durante o mesmo período. Foram realizados 343.585 procedimentos quimioterápicos nos estabelecimentos avaliados e observou-se que o câncer de mama foi a neoplasia mais onerosa. Observou-se ainda que o financiamento dos tratamentos oncológicos se manteve estável, apesar da evolução inflacionária e epidemiológica, havendo prejuízo na incorporação de tecnologias. Verificou-se que os custos com quimioterápicos para câncer de mama comprometeram 31,23% do valor pago pelo MS, e atualmente, com os reajustes do período, este passou a comprometer 100,75%. Ao projetar os reajustes para os próximos anos, verificou-se que o orçamento estaria comprometido em 121,6%, levando em conta o mesmo cenário inflacionário. Concluiu-se que a atual forma de financiamento do tratamento quimioterápico para o câncer de mama não se mostrou financeiramente sustentável no cenário avaliado e que se novos investimentos não forem aportados, os pacientes do SUS não serão beneficiados com as novas tecnologias de tratamento. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44063 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Inovação Terapêutica |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE José de Arimatea Rocha Filho.pdf | 2,08 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons