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Título: Desenvolvimento de micropartículas contendo polissacarídeo sulfatado e avaliação da atividade larvicida
Autor(es): LIMA, Julia Rayanne Valentim de
Palavras-chave: Nanotecnologia; Polissacarídeos; Dengue
Data do documento: 17-Dez-2021
Abstract: A dengue é uma arbovirose que se tornou um crítico problema de saúde pública no Brasil, tal como em outras regiões tropicais e subtropicais do mundo. E como ainda não há vacina disponível, os métodos atuais dependem do controle do inseto vetor. Por isso, o polissacarídeo sulfatado foi designado para testes, já que apresenta diversas atividades biológicas como: anticoagulante, anti-inflamatória, antitumoral, trabalhos encontrados na literatura descrevem a ação anti-dengue e larvicida. A vista disso, uma busca por novas moléculas bioativas, como as nano/microencapsulação proporciona diversas vantagens relacionadas ao composto ativo, desde a melhoria na sua estabilidade à melhoria da eficácia farmacológica, que foi tido como uma resposta. Assim, este trabalho visa avaliar a ação larvicida da Fucana, um polissacarídeo sulfatado extraído de algas marrons, microencapsulada visando uma possível aplicação no controle da dengue. A alga foi extraída da seguinte forma: primeiramente foi triturada, peneirada e em seguida, utilizou-se etanol 85% (v/v) a 23°C (2×12h) e 70°C (2 x 5h) para extrair pigmentos e proteínas. O solvente foi separado das algas por filtração simples. As algas foram tratadas com CaCl2 2% (p / v) a 70°C (3 x 3h) para precipitar o alginato, assim como para extrair a fucana da mistura, depois disso a alga foi separada do solvente por filtração simples, o filtrado foi centrifugado, e a fucana foi extraída das algas residuais com HCl 0,01 M, pH 2, a 70°C (3x3h) e em seguida centrifugada. Posteriormente, foi dialisado o sobrenadante por 48h e seguidamente foi liofilizado. A fucana já liofilizada foi mantida em temperatura ambiente. Já para preparar as micropartículas foi preparado 5mL de uma solução aquosa de alginato 4% (p/v), uma solução aquosa de 250 mL de CaCl2 3% (p/v) e uma solução de fucana de 5 mL em diferentes concentrações: 0.5, 1 e 2% (p/v). Em seguida, 5 mL da solução da fucana foi adicionada a solução alginato 4% tendo concentração final de alginato de 2%. Depois, a mistura foi transferida para a seringa de 10mL, acoplada no microencapsulador (BUCHI B-390) e gotejada em uma solução de CaCl2 3% (p/v) com imediata formação das micropartículas. Após a formação, as micropartículas permaneceram sob agitação por 30 min e depois foram lavadas 3 vezes para retirar os componentes que não reagiram. As formulações foram armazenadas em 4ºC. A caracterização por microscopia eletrônica foi feita e avaliação da atividade também, onde as larvas de A. Aegypti em estado inicial foram inseridas em recipientes descartáveis contendo 20 larvas por recipiente. As microcápsulas contendo a fucana foram adicionadas em diferentes concentrações e após 48h a letalidade média foi avaliada. As micropartículas contendo fucana foram obtidas em diferentes concentrações, apresentando aspecto esférico, uniforme e com coloração begemarrom, que aumentava a intensidade com o aumento da concentração de fucana utilizada. Já na avaliação da atividade larvicida não houve letalidade das larvas significativa em nenhuma das concentrações utilizadas, tanto da fucana livre quanto da micropartícula de fucana.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44074
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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